Frente à sede do Município de Bilbau, representantes do Movimento de Pensionistas do País Basco anunciaram, esta segunda-feira, que vão promover mobilizações, dia 13, nas quatro capitais – Pamplona (11h), Vitória-Gasteiz e Donostia (12h), e Bilbau (18h) – e uma manifestação conjunta no dia 25, em Vitória-Gasteiz, refere o portal Ecuador Etxea.
Um dos objectivos é, segundo disseram, expressar a completa rejeição da reforma das pensões do governo espanhol, aprovada no Congresso, que, apesar de conter avanços, promove «cortes nas pensões e nos direitos».
A este propósito, os representantes dos pensionistas bascos, que começaram a mobilizar-se por pensões públicas e dignas em 2018, denunciaram que a reforma fica longe das suas reivindicações – a pensão mínima passaria de 743 para 873 euros em 2027, quando os reformados exigem 1080 euros.
CIG, ELA e Intersindical denunciam que a reforma do governo espanhol, já com o apoio do Congresso, mantém medidas lesivas e aprofunda a privatização. Começaram a mobilizar-se, de forma coordenada. Os sindicatos ELA, no País Basco, CIG, na Galiza, e Intersindical, na Catalunha, não se deixaram impressionar pela campanha de «propaganda» em torno da reforma das pensões acordada entre o Ministério espanhol da Segurança Social, CCOO e UGT, e que foi aprovada pela Comissão Europeia. Nesse sentido, anunciaram que se iriam mobilizar nos seus territórios, de forma coordenada, tendo como objectivos alertar a população para os cortes e ameaças que a medida contém, e fazer exigências concretas em defesa dos direitos dos trabalhadores. O anúncio foi feito ainda antes da votação no Congresso dos Deputados, esta quinta-feira, onde a reforma das pensões – como os próprios sindicatos previam – seguiu em frente. As três organizações sindicais fazem uma leitura muito distante do triunfalismo governamental e alertam para o modo como a «propaganda» domina a opinião pública. «Apesar do envólucro, a reforma contém cortes», advertem num comunicado conjunto, acrescentando que a medida consolida os que já tinham sido efectuados por Zapatero na reforma de 2011. «A um governo progressista deve-se exigir que faça marcha-atrás nos cortes aprovados pelos governos anteriores», referiram numa conferência de imprensa conjunta esta semana, lembrando que os danos então causados pelo governo do PSOE se mantêm, nomeadamente a passagem da idade da reforma dos 65 para os 67 anos ou o corte nas reformas antecipadas. Os sindicatos destacam igualmente que a actual reforma das pensões vai fazer com que as pessoas com menos de 50 anos tenham uma reforma mais pequena. Insistindo que «a propaganda está a substituir a realidade», denunciam que esta se impõe também no que respeita às pensões mínimas. «Se é verdade que se acordou uma melhoria progressiva durante quatro anos, é evidente que esta melhoria é muito pequena», e que, se forem aplicados os critérios acordados para 2027, «muitas pensões mínimas continuarão abaixo dos 900 euros e inclusive dos 800». Denunciando que as mulheres serão mais prejudicadas pelos critérios desta reforma, o sindicalismo de classe defende que se trata de uma medida pactada com a União Europeia, que fazia depender o desembolo de uma nova parcela dos fundos Next Generation — nove mil milhões de euros — da sua aprovação. Os sindicatos alertam ainda que a reforma se enquadra num contexto em que se estão a promover os planos privados de pensões, «como o fez o governo de Pedro Sánchez em Julho de 2022», ao aprovar uma lei que abre as portas a entidades financeiras e seguradoras no que toca à gestão de planos de pensões privados, que seriam acordados por via da negociação colectiva a nível estatal. «Esta reforma inclui cortes lesivos: far-nos-á trabalhar mais», afirmou Sergi Perelló, secretário da Intersindical catalã, enquanto o secretário-geral da CIG, Paulo Carril, alertou para os chamados planos de pensões de emprego privados. Em seu entender, representam a promoção de planos privados: «Pretendem que as pensões públicas sejam um sistema assistencial, por isso repetem mantras para assustar a população», disse, advertindo que o dinheiro para esses planos não sai apenas da empresa, mas do salário que o trabalhador já não vai auferir. Com o lema «Não se toca nas pensões!», a CIG mobilizou-se, na quarta-feira, em sete cidades galegas para repudiar a reforma das pensões do governo espanhol, considerando que se trata de «um passo atrás no direito a uma reforma digna», ao consolidar «graves cortes» introduzidos em reformas anteriores, ao aprofundar a privatização do sistema público e ao abrir caminho a mais cortes a curto prazo. Paulo Carril afirmou que se trata da continuação, por parte do autoproclamado governo «mais progressista», das políticas de cortes do sistema público de pensões iniciadas por Zapatero em 2011 e ampliadas por Rajoy em 2013. As reformas de 2010 e 2012 agravaram as condições de trabalho e de vida, e agora exigia-se a sua revogação e recuperar direitos. Mas isso não acontece, denunciam ELA e LAB, no País Basco, e CIG, na Galiza. A propósito da publicação dos dados mensais sobre o emprego, os sindicatos ELA e LAB denunciam as declarações triunfalistas que escondem realidades como elevada precaridade, a criação de emprego de baixa qualidade e a falta de protecção social no desemprego. Referindo-se à realidade do País Basco Sul (Comunidade Autónoma Basca e Navarra, sob administração estatal espanhola), os maiores sindicatos bascos registam a ligeira diminuição do desemprego, mas sublinham o pouco que há para celebrar quando, em 2021, 91,4% dos contratos registados foram temporários e num contexto em que apenas um em cada quatro trabalhadores desempregados recebe subsídio de desemprego. «Corremos o risco de que comece a prevalecer um discurso que reforce a ideia de que já estamos no final da crise», alerta o LAB, lembrando que a resposta à crise de 2008 no Estado espanhol foram várias reformas laborais, que não trouxeram benefícios para os trabalhadores, antes prejuízos. «Aquelas reformas foram tão profundas que depois de uma década agravaram consideravelmente as condições de trabalho e de vida da população. Aumentou a pobreza, aumentaram as desigualdades sociais, cresceu a desproporção entre os rendimentos do capital e os do trabalho, aumentaram as diferenças salariais», afirma o LAB numa nota ontem publicada, sublinhando que as reformas de Zapatero (2010) e Rajoy (2012) foram «um ataque directo à classe trabalhadora, uma grande prenda ao patronato e ao capital». Vários sindicatos do Estado espanhol denunciam o acordo alcançado entre CCOO e UGT, patronato e governo, porque a proposta apresentada cede aos interesses de Bruxelas e perpetua a precariedade. Num comunicado conjunto, dezena e meia de organizações sindicais de diversos pontos da Península sublinham o repúdio pela proposta de reforma laboral apresentada pelo governo de PSOE e Unidas Podemos, nomeadamente porque não retira as normas gravosas introduzidas pela reforma laboral de Mariano Rajoy (PP), em 2012, e pela de Rodríguez Zapatero (PSOE), em 2010. «A prioridade do governo em atrair o patronato ao acordo atribui a este último o direito de veto. Do mesmo modo, a falta de pressão e mobilização dos sindicatos signatários conduziu a uma reforma laboral feita à medida dos interesses do patronato», lê-se no texto, no qual se acusa o governo de Sánchez de «incumprimento» no que respeita à revogação da reforma, tal como o fez com «outras promessas aos cidadãos». «Esta não revogação da reforma laboral e os contínuos incumprimentos das suas promessas por parte do governo do Estado deixa em evidência os limites do quadro da concertação social e do contexto político do Estado espanhol», denunciam os sindicatos. Vários sindicatos do Estado espanhol emitiram um comunicado para denunciar a detenção de cinco grevistas na Baía de Cádis, acusando patronato e governo de «reprimir e criminalizar a luta». Num documento conjunto, as organizações sindicais subscritoras denunciam a detenção de cinco pessoas no Bairro de Río San Pedro, em Puerto Real (Andaluzia), acusadas da alegada prática de desordem pública e de atentado à autoridade no decorrer da greve no sector metalúrgico que, no mês passado, mobilizou milhares de trabalhadores na Baía de Cádis, com grande apoio popular na cidade e no Estado. Alertando que há mais intimações judiciais a chegar com acusações semelhantes, as organizações representativas dos trabalhadores afirmam que «actualmente muitos municípios [da província] de Cádis têm taxas de desemprego das mais altas do Estado» e que os trabalhadores desenvolveram uma «luta exemplar no sector metalúrgico». O oitavo dia de greve por tempo indeterminado, que abrange mais de 20 mil trabalhadores do sector na província gaditana, ficou marcado por uma grande mobilização de apoio e por cargas policiais. O Conselho Andaluz de Relações Laborais, órgão de mediação da Junta da Andaluzia, acolheu esta segunda-feira na sua sede, em Sevilha, a terceira reunião entre as partes desde o início da greve por tempo indeterminado, que terminou esta madrugada como as duas primeiras, sem acordo. Um dirigente da UGT disse à EFE que o patronato «não alterou o seu posicionamento». Os trabalhadores do sector, que em Cádis ocupam mais de 20 mil postos de trabalho, decidiram partir para a greve para exigir a renovação do acordo colectivo, que caducou em Dezembro de 2020, o seu cumprimento, aumentos salariais e impedir despedimentos. Com o fracasso na terceira ronda negocial entre organizações representativas dos trabalhadores e a Federação de Empresas do Metal de Cádis, as partes decidiram voltar a encontrar-se já amanhã para continuar a dialogar. Entretanto, a greve prossegue. Esta terça-feira, oitavo dia consecutivo de paralisação dos trabalhadores do sector metalúrgico na província gaditana, ficou marcado por uma manifestação de apoio aos operários, à qual se juntou o Sindicato de Estudiantes, e que, segundo foi anunciado pela imprensa, deveria contar com a presença de dirigentes políticos regionais e provinciais de esquerda. No decorrer da mobilização, registaram-se cargas da polícia de intervenção, que utilizou gás pimenta e balas de borracha contra alguns trabalhadores e estudantes. De acordo com a RT, estes responderam-lhes arremessando-lhes vários objectos. A mesma fonte refere que os agentes carregaram quando a manifestação se dividiu e o grupo de estudantes tentou alcançar uma ponte de Cádis para cortar o trânsito, «provocando praticamente uma batalha campal no meio de uma grande fumarada» (vários vídeos aqui). O resto prosseguiu pelo trajecto autorizado em direcção à sede do patronato. No geral, a mobilização decorreu de forma pacífica, ainda que com alguns momentos de tensão e com os trabalhadores a gritarem «Somos operários, não delinquentes». O portal insurgente.org informa que, ao longo do fim-de-semana, o governo espanhol, por ordem do polémico ministro do Interior Grande-Marlaska (ex-juiz da Audiência Nacional, acusado de ser conivente com a tortura), enviou para a Baía de Cádis mais efectivos da polícia de choque. De acordo com a fonte, os agentes foram alojados em hotéis de Chiclana para depois serem distribuídos para os palcos de acção, onde se encontram os trabalhadores em luta: San Fernando, Puerto Real e Cádis. O portal opina que o executivo espanhol está «assustado pela solidariedade que [a luta dos trabalhadores em Cádis] suscitou em amplas camadas da população», «num contexto de cortes e da subida do custo de vida que se avizinham». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Infelizmente, as detenções desta quinta-feira [17] não são um caso isolado e temos de as enquadrar na estratégia conjunta do patronato e do governo do Estado de criminalizar o protesto social para assim amedrontarem as pessoas que saem às ruas para lutar pelos seus direitos», afirmam. Sublinham que não vão permitir «mais repressão e violações dos direitos» contra um «sindicalismo combativo» que «luta pela melhoria das condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora». Porque a luta dos trabalhadores «não é um crime», defendem. Entre os subscritores do documento, contam-se as organizações sindicais CIG e CUT (Galiza), IAC e COS (Catalunha), Intersindical Valenciana, STEI Balears, CSI (Astúrias), CUG (Aragão), ESK, ELA e LAB (País Basco), Intersindical Canaria e SAT (Andaluzia). Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Entre os aspectos considerados mais graves para os trabalhadores, as organizações sindicais apontam a falta de medidas para corrigir a centralização da negociação colectiva, que foi imposta pelas reformas de 2010 e 2012, de tal modo que os acordos sectoriais celebrados nos vários territórios do Estado vão continuar subordinados àqueles que forem acordados a nível central. E, segundo denunciam, a nível central os sindicatos são «menos combativos», levando a que muitos milhares de trabalhadores em todo o Estado sejam prejudicados e tirando força à luta desenvolvida, por exemplo, no País Basco, na Galiza, na Catalunha, nas Astúrias, na Andaluzia ou nas Canárias. Bastante criticado é o facto de a proposta de reforma laboral não alterar o que a reforma de 2012, do PP, contempla em matéria de despedimentos, tendo em conta que, sublinham os sindicatos, «nos últimos anos o patronato fez uso dessa reforma para despedir unilateralmente os trabalhadores, sem garantias ou defesas para estes». «Portanto, esta reforma perpetua a precarização do mercado laboral na medida em que o patronato terá sempre em seu poder a arma do despedimento para pressionar os trabalhadores», alertam. A actual proposta «ajusta-se às exigências de Bruxelas e às suas chantagens para [Espanha] poder aceder aos fundos europeus», fundos que, defendem, não se destinam a ajudar os trabalhadores e as camadas populares, mas antes as grandes corporações económicas. Sobre a reforma laboral, Paulo Carril, secretário-geral da Confederação Intersindical Galega, uma das organizações signatárias da declaração conjunta, disse que se trata de «uma reforma injusta que consolida, com novas formas, a precariedade e a centralização das relações laborais e que não permite, portanto, a recuperação dos direitos roubados, nem avançar na conquista de novos direitos para a classe trabalhadora». Entre as centrais sindicais signatárias contam-se CIG e CUT (Galiza), CSI (Astúrias), ELA, LAB e ESK (País Basco), CUT e STA-SOA (Aragão), STEI Balears, Intersindical Valenciana, COS, IAC e Intersindical de Catalunya (Catalunha), SAT (Andaluzia) e Intersindical Canaria. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Por isso se exigia a sua revogação pelo actual governo de PSOE e Unidas Podemos, mas, denuncia o LAB, não só se ficou «longe da revogação» como das medidas «que a actual situação exige». Por seu lado, o ELA afirma que «não atacar com eficácia a dimensão da precariedade» é mais uma das cedências do governo ao patronato, exigindo que a reforma publicada dia 28 de Dezembro como Real Decreto Lei não vá avante. Para a maior organização sindical basca, «criar emprego, evitar a sua destruição e garantir postos de trabalho de qualidade requerem um quadro legislativo muito diferente daquele que foi acordado na mal chamada concertação social». Depois de uma reunião, esta segunda-feira, para abordar a «reforma» do governo de Sánchez, que contou com a presença dos máximos representantes da Confederação Intersindical Galega (CIG) e do Bloque Nacionalista Galego (BNG), Paulo Carril, secretário-geral da CIG, afirmou em conferência de imprensa que «estamos perante uma não revogação da brutal reforma laboral» aprovada pelo PP em 2012, iniciada em 2010 pelo PSOE, e que representou um «golpe de estado» aos direitos da classe trabalhadora. Carril denunciou que, pese embora «todo o embrulho e propaganda» com que a apresentam, se trata de «uma alteração legislativa com a qual se pretende consolidar a pior versão possível da reforma laboral de 2012». Para a organização sindical, há dois aspectos «muito negativos» em torno dos quais a «reforma» gira: o embaratecimento e a facilitação dos despedimentos; caminhar para uma realidade de precariedade e insegurança laboral permanente. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Esta reforma, juntamente com a não derrogação da reforma laboral e da lei mordaça, vem juntar-se a incumprimentos graves daquilo que o movimento social e o mundo sindical têm vindo a reivindicar e que o próprio executivo de coligação se comprometera a levar por diante no acordo de tomada de posse», denunciou Carril. No dia seguinte, 30 de Março, a Intersindical organizou mobilizações na Catalunha contra os cortes consagrados numa reforma que «governo e sindicatos do regime maquilham», e em defesa de pensões mínimas no valor de 1260 euros, passagem imediata da idade da reforma dos 67 para 65 anos (com a perspectiva de chegar aos 62), entre outros aspectos. No âmbito desta dinâmica, o sindicato ELA agendou mobilizações para o País Basco nos dias 4 e 20 de Abril. 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Denunciaram igualmente o aumento do número de anos de quotização para o cálculo da pensão (passou de 25 para 29), quando exigem que volte aos 15, tal como ocorria antes da reforma de 2011.
Entre os aspectos prejudiciais da actual reforma das pensões, referiram-se ainda à continuidade de aspectos lesivos consagrados em reformas anteriores, como o aumento da idade da reforma dos 65 para os 67 anos.
Assim, sublinharam a necessidade de mobilização e luta pela recuperação do poder de compra das pensões e dos salários, e para reivindicar uma pensão mínima de 1080 euros já.
Em Barakaldo, lembra-se a pobreza e apela-se à mobilização
Pensionistas de Barakaldo, na Margem Esquerda biscainha, compareceram esta semana na Herriko Plaza da localidade para pedir à população que participe nas mobilizações anunciadas em defesa de pensões públicas e de uma pensão mínima no valor de 1080 euros.
O acordo recente entre CCOO, UGT e patronato espanhol não foi esquecido, com os pensionistas presentes a criticarem uma concertação social que assegura a perda de poder de compra e o empobrecimento.
A defesa de pensões dignas e públicas foi considerada importante não só para os actuais pensionistas, mas também para as gerações futuras, indica o portal Barakaldo Digital, que dá conta da preocupação dos pensionistas com um sistema de saúde público, universal e de qualidade.
Chamaram igualmente a atenção para a necessidade de maiores apoios sociais, num contexto em que cerca de um terço da população basca está no limiar da pobreza ou com dificuldades para chegar ao fim do mês (cerca de 700 mil pessoas) e marcado pela elevada precariedade e o desemprego.
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