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Solidariedade com a Palestina no Porto

Desde que Donald Trump anunciou o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, o CPPC, sozinho ou em parceria com outras organizações, tem reforçado a solidariedade com a Palestina. Voltará a dar-lhe voz na próxima quarta-feira, dia 7, no Porto.

O apartheid israelita plasmado no muro (Margem Ocidental ocupada)
Créditos / english.palinfo.com

Sob o lema «Dar voz à solidariedade com a Palestina», a iniciativa, promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), tem lugar no Palacete dos Viscondes de Balsemão, às 18h, e conta com as intervenções de Nabil Abuznaid, embaixador da Palestina em Portugal, do escritor José António Gomes e de Ilda Figueiredo, presidente da direcção do CPPC.

Desde que, a 6 de Dezembro último, a administração norte-americana reconheceu Jerusalém como capital de Israel e manifestou a intenção de para ali mudar a sua embaixada, o CPPC tem intensificado as acções de denúncia da «criminosa política de Israel» e a solidariedade com o povo palestiniano, defendendo o seu direito a um «Estado soberano, independente e viável nas fronteiras anteriores a Junho de 1967, com capital em Jerusalém Oriental», e em que esteja consagrado o direito ao regresso dos refugiados palestinianos.

No final de Janeiro, a CGTP-IN, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) associaram-se ao CPPC para promover um acto público solidário com a Palestina, em Lisboa, frente à Embaixada de Israel.

Então, as organizações promotoras salientaram o agravamento diário da «agressão israelita» ao povo palestiniano, a intensificação da natureza segregacionista e xenófoba do Estado de Israel, bem como o agravamento das suas ingerências e política agressiva no Médio Oriente.

Sublinharam igualmente como «a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e de cortar o financiamento à agência de apoio aos refugiados, UNRWA [na sigla em inglês], testemunha a cumplicidade dos EUA com a política criminosa de Israel», criando «graves tensões na região».

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