O ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, Yván Gil Pinto, informou na madrugada de segunda-feira que a embaixada do seu país na Bolívia sofreu um atentado, perpetrado por «elementos fascistas».
Na sua conta de Telegram, Gil Pinto agradeceu o dispositivo imediatamente montado pelas autoridades do país andino-amazónico para encontrar os autores do crime.
«Agradecemos a rápida acção do Governo do Estado Plurinacional da Bolívia, que desenvolveu uma operação impecável para encontrar os elementos fascistas que atacaram desonestamente a nossa Embaixada em La Paz», afirmou o diplomata.
Gil destacou que «a intolerância da extrema-direita, frustrada e imersa nos seus próprios fracassos, tentou, sem êxito, danificar as instalações da pátria bolivariana».
«Falham mais uma vez, como o fizeram aqui», disse.
De acordo com as autoridades bolivianas, desconhecidos efectuaram vários disparos no domingo de manhã contra a sede diplomática, provocando danos ligeiros na fachada do edifício.
Celinda Sosa, ministra dos Negócios Estrangeiros da Bolívia, revelou na sua conta de Twitter (X) que as instâncias competentes estão a realizar investigações e, em nome do executivo de La Paz, repudiou de forma enérgica «estes actos de vandalismo que violam os direitos e imunidade dos diplomatas venezuelanos».
Cuba solidária
Esta segunda-feira, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, deixou patente no Twitter (X) a condenação desta agressão em La Paz.
«Condenamos o atentado com disparos contra a residência da Venezuela em La Paz, Bolívia», escreveu Rodríguez.
O máximo representante da diplomacia do país caribenho instou ainda a chamada comunidade internacional «a repudiar este novo e cobarde acto terrorista contra diplomatas venezuelanos».
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