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Venezuela denuncia vandalismo contra a sua embaixada em Oslo

Yván Gil Pinto, ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros, denunciou esta quarta-feira que a embaixada do seu país na Noruega «foi invadida e vandalizada por elementos fascistas».

Imagem da Embaixada da Venezuela em Oslo (Noruega) Créditos / t.me/YvanGilPinto

Na sua conta de Telegram, o diplomata venezuelano afirmou que estas acções deixam claro «a que interesses respondem».

«A responsabilidade da inviolabilidade das sedes diplomáticas é do Estado receptor», destacou, tendo exigido às autoridades norueguesas que identifiquem imediatamente «os responsáveis por estes atentados».

«O país e o mundo apercebem-se de quem são estes fascistas enlouquecidos, capazes de atacar os interesses do povo venezuelano», disse Gil.

O incidente na Noruega ontem condenado tem lugar num contexto de sucessivas denúncias, por parte do governo venezuelano, de ataques à sua soberania e às suas representações diplomáticas no estrangeiro.

Na segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela pediu às autoridades de vários países celeridade nas investigações sobre os ataques aos seus consulados e embaixadas.

Numa nota também divulgada no Telegram, Gil Pinto disse que se trata de uma «acção coordenada pelos comandos do fascismo enlouquecido».

Imagem da Embaixada da Venezuela em Oslo (Noruega) / t.me/YvanGilPinto

Os «extremistas provocam os mesmos danos às nossas sedes diplomáticas que querem fazer à nossa amada pátria bolivariana», denunciou o ministro venezuelano.

Neste contexto, pediu celeridade nas investigações «às autoridades de Lisboa (Portugal), Frankfurt (Alemanha), Medellín (Colômbia), Vigo (Espanha) e San José (Costa Rica)», de modo a encontrar os responsáveis pelos ataques e «garantir a integridade das nossas instalações, conforme estabelecido pela Convenção de Viena».

«O ódio fascista inoculado, estimulado e protegido durante anos no exterior é a principal causa destas agressões», frisou.

Acções demonstram nível de frustração da extrema-direita, afirma responsável da ALBA-TCP

Na mesma rede social, pronunciou-se sobre «as acções contra as sedes diplomáticas da Venezuela nalguns países» Jorge Arreaza, secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP).

Para o responsável do mecanismo de integração regional latino-americano e caribenho, tais acções «evidenciam o grau de frustração da direita extremista e o grau de violência que os caracteriza em todos os âmbitos».

«São actos condenáveis e jaz nos estados receptores a responsabilidade pela integrada das ditas sedes e do seu pessoal», sublinhou.

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