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Sucesso da candidatura promovida pelo município divulgado esta manhã

Castro Verde classificado como Reserva da Biosfera da UNESCO

O concelho de Castro Verde, «um ecossistema humanizado de alto valor natural» situado no distrito de Beja, foi hoje classificado como Reserva da Biosfera da UNESCO, anunciou o município.

Delegação da candidatura de Castro Verde a Reserva da Biosfera durante o anúncio da decisão, na sede da UNESCO, em Paris. 14 de Junho de 2017
Créditos / Câmara Municipal de Castro Verde

Com a classificação conseguida hoje, o concelho de Castro Verde torna-se a 11.ª Reserva da Biosfera, e a primeira a Sul do rio Tejo, em Portugal a ser inscrita na Rede Mundial de Reservas da Biosfera da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), refere a Câmara de Castro Verde, num comunicado enviado à Lusa.

A candidatura de Castro Verde, no distrito de Beja, a Reserva da Biosfera foi aprovada hoje, em Paris, pelo Conselho Internacional de Coordenação do Programa  Man and the Biosphere (O Homem e a Biosfera) da UNESCO e que visa classificar áreas territoriais de proteção dos recursos naturais.

A candidatura foi promovida pela Câmara Municipal de Castro Verde, presidida pela CDU, em conjunto com a Associação de Agricultores do Campo Branco e a Liga para a Protecção da Natureza, e foi entregue em Setembro de 2016, depois de três anos de preparação, informa o município.

De acordo com o comunicado, Francisco Duarte, presidente da autarquia, classificou a decisão da UNESCO como «um passo importante pela imagem que transmite para o exterior do território, mas sobretudo é um acréscimo de responsabilidade pelo compromisso que assumimos ao apresentar esta candidatura de contribuir para a construção de um planeta mais sustentável, mais justo e equilibrado. Não parámos e vamos continuar a trabalhar por uma terra melhor. Já amanhã. Com ainda mais vontade e determinação do que ontem».

A «compatibilização da actividade agrícola com a conservação da paisagem e da natureza» foi reconhecida pela organização internacional, permitindo a «formação de um riquíssimo mosaico de habitat, onde ocorrem, entre outras espécies, aves como a abetarda, o sisão e o peneireiro-das-torres».


Com Agência Lusa

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