|Ambiente

O Pinhal Novo prepara o combate às alterações climáticas

O projecto Pinhal Novo Verde, dinamizado pela Câmara Municipal de Palmela, foi aprovado, representando um investimento de 75 mil euros na rearborização e criação de espaços sombra na vila.

Jardim do Pinhal Novo, Palmela 
CréditosJoão Palmela / fotografiadejoaopalmela.blogs.sapo.pt

Estima-se que o projeto acrescente 9,2 hectares de área arborizada à vila do Pinhal Novo, transformando, quando as árvores forem adultas, 13% do espaço público em área de sombra, adicionando 14 922 m2 aos 115 866 m2 de sombra actual.

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Setúbal quer voltar a apanhar Intercidades para o Algarve

O Município reivindica que o comboio Intercidades entre Lisboa e Faro volte a ter uma paragem em Setúbal, depois de quase dez anos de interrupção deste serviço.

CréditosJosé Sena Goulão / Agência Lusa

Na moção da maioria CDU, discutida esta quarta-feira numa reunião pública da Câmara de Setúbal, exige-se a reposição do serviço ferroviário que assegurava a ligação directa com o Algarve.

O documento está alinhado com um projecto de resolução apresentado pelo PCP na Assembleia da República, que, entre outras medidas, propõe que o Governo faça diligências para a reactivação do serviço regional e inter-regional de transporte ferroviário no Alentejo Litoral e no distrito de Setúbal, «voltando a pôr nos carris os comboios regionais entre o Barreiro e o Algarve, e a passagem por Setúbal do serviço Intercidades Lisboa-Faro, com um comboio em cada sentido».

Entretanto, a CP já manifestou disponibilidade para repor este serviço graças à recuperação de algum material circulante e à vinda de Espanha de várias carruagens entretanto adquiridas pela empresa.

Foi em Dezembro de 2011 que a CP decidiu suspender a paragem dos comboios Intercidades em Setúbal e Alcácer do Sal e o transporte regional de Setúbal para Tunes. «O fim da paragem destes comboios em Setúbal assumiu, na altura, ainda maior gravidade perante as então recentes obras de remodelação e modernização da estação ferroviária de Setúbal, avaliadas em mais de 14 milhões de euros», assinala a moção.

Por outro lado, a alteração implicou que os setubalenses, nas deslocações para o Algarve, passassem a ter necessidade de incluir trajectos de desvio entre Setúbal e o Pinhal Novo, no concelho de Palmela.

A autarquia entende que a decisão, tomada por «justificações puramente economicistas que não tiveram minimamente em consideração os interesses do concelho de Setúbal», pode agora ser revertida perante a posição manifestada pela CP, em face de maior disponibilidade de material circulante.

Neste sentido, considera «indispensável» que a tutela ministerial da empresa crie as necessárias condições para acelerar o processo de reposição do serviço Intercidades em Setúbal, de forma a que os munícipes possam voltar a utilizar estes comboios no Verão.

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A Câmara Municipal de Palmela (CMP), que está a coordenar o projecto Pinhal Novo Verde, prevê que a totalidade da população da vila beneficie destas intervenções, acrescentando os feirantes e visitantes do Mercado Mensal, totalizando o número de pessoas a beneficiar dos novos espaços de sombra em 25 460 pessoas.

A operação, que já recebeu o aval do Programa Operacional Compete 2020, relativo ao Apoio à Transição Climática - Intervenções de Resiliência dos Territórios Face ao Risco - (Re)arborização de Espaços Verdes e Criação de Ilhas-sombra em Meio Urbano, estará concluída até 31 de Dezembro de 2023. 75 mil euros serão investidos neste contexto.

Em comunicado, a CMP alerta que, «de acordo com os estudos climáticos do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas da AML (PMAAC-AML) e do Plano Local de Adaptação às Alterações Climáticas (PLAAC) de Palmela (em elaboração), o calor excessivo é, actualmente, um dos perigos climáticos mais relevantes no concelho de Palmela».

Estes estudos demonstram que o Pinhal Novo «é o aglomerado urbano onde um maior número de pessoas apresenta - e apresentará no futuro - maior exposição e vulnerabilidade ao calor excessivo».

Um excesso de calor pode ter impactos severos na saúde humana, agravando ou despontar problemas cardiovasculares e respiratórios, «tornando-se urgente actuar para proteger a população».

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