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Privatização da indústria conserveira põe emprego e economia de São Jorge em risco

A privatização da empresa conserveira de Santa Catarina, anunciada em Fevereiro pelo Governo Regional dos Açores, deixa 140 postos de trabalho e parte da economia da ilha de São Jorge em risco.

Créditos / Atum Santa Catarina

Em Fevereiro deste ano, o executivo regional anunciou que estavam em curso negociações para a privatização da fábrica conserveira que adquiriu em 2009. No entanto, todo o processo tem sido ocultado da população e principalmente dos trabalhadores da empresa, que vêem os seus postos de trabalho em perigo.

A situação foi denunciada pelo deputado do PCP na Assembleia Legislativa Regional, João Paulo Corvelo, que questionou o Governo Regional sobre o processo de privatização da conserveira, nomeadamente quanto ao estado em que se encontram as negociações e relativamente ao futuro dos 140 postos de trabalho, caso aquela venha a ser concretizada.

Para além de pôr em risco o emprego dos trabalhadores da conserveira Santa Catarina, a representação do PCP classifica como «inaceitável» a privatização de uma das indústrias que mais produz nos Açores, sem consideração pelo impacto económico que esta tem na ilha de São Jorge.

A fábrica de Santa Catarina, na vila da Calheta, conta com mais de 70 anos de história. Em Abril de 1995 foi reactivada pela Câmara Municipal e acabou por ser adquirida pelo Governo Regional dos Açores em 2009.

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