Em comunicado conjunto, as associações representativas de oficiais (AOFA), sargentos (ANS), praças (AP) e de militares na reserva e na reforma (ASMIR) relembram que contestaram sempre o modelo de financiamento da Assistência na Doença aos Militares (ADM) imposto em 2005 pelo governo do PS, que obrigava os militares e respectivos familiares «a suportar custos que competem, exclusivamente, ao Estado português».
Entretanto, em 2015, o governo do PSD e do CDS-PP aprofundou ainda mais o financiamento do Serviço de Saúde Militar com base nos descontos aplicados aos militares e suas famílias, obrigando‐os «a suportar os custos com a assistência na doença necessários para garantir o grau de prontidão exigido aos efectivos das Forças Armadas».
Assim, face às conclusões apresentadas pelo Tribunal de Contas, as associações profissionais de militares anunciam um pedido de audiência ao ministro da Defesa Nacional, para exigir ao Governo a tomada de medidas no sentido de «repor a legalidade no que concerne ao financiamento quer do IASFA, quer, de forma muito particular, da ADM».
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