O Dia Internacional de Solidariedade com o Povo do Palestino assinala-se na rua

A data marca o momento em que, em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou a resolução 181 (II) que preconizava a partilha da Palestina em dois Estados - um judaico e um árabe - com um estatuto especial para Jerusalém, mas que nunca foi cumprida no que respeita à criação do Estado palestino.

Em Portugal, a data também será assianalda, estando agendadas concentrações, arruadas e conversas em várias cidades, com a exigência de um cessar-fogo imediato e o reconhecimento do Estado da Palestina.

Em Coimbra a arruada terá início na Estação Nova às 17h30 e percorrerá vários locais da baixa. No Porto a concentração, que também começa às 17h30, será na Praceta da Palestina. Já em Lisboa, a concentração será às 18h em frente da Embaixada de Israel.

As jornadas de solidariedade são dinamizadas pelo o Conselho Português Para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), a CGTP-IN e o Projeto Ruído – Associação Juvenil.

A par destas iniciativas, o MPPM, numa nota enviada à comunicação social, dá conta que em Castelo Branco a Maralha - Coletivo de Intervenção Artística e Cultural, promove ao fim do dia e na noite de sexta-feira, 29, uma vigília no centro da cidade, e na tarde e noite de sábado, 30, um evento de «libertação cultural» no Centro Artístico Albicastrense.

Ainda na sexta-feira, 29, às 21h30, no Posto de Turismo dos Torreões, na Póvoa de Varzim, haverá uma conversa promovida pelo colectivo Póvoa pela Palestina em colaboração com o CPPC e a CGTP-IN.

O MPPM informa também que no sábado, dia 30, irá aderir e participar na manifestação convocada pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP), que irá ocorrer em Lisboa, com início às 15h no Largo de Camões e com o final previsto para a Ribeira das Naus.