Para dizer «Basta de ocupação! Basta de crimes! Basta de impunidade!» e mostrar que o «povo português é solidário com a luta pelos direitos inalienáveis do povo palestiniano», o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), a CGTP-IN e o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – MPPM apelam à participação nas iniciativas que terão lugar dia 29 em Lisboa (18h, Largo de Camões) e no Porto (17h, Praceta da Palestina).
Em Novembro de 1947, «há 74 anos, as Nações Unidas prometeram criar um Estado da Palestina, em território da Palestina», uma promessa que «nunca foi cumprida». Nesse sentido, os promotores das iniciativas solidárias afirmam que «é tempo de fazer justiça».
Sublinham igualmente a violação diária, por parte de Israel, do direito internacional e das resoluções aprovadas na ONU. Como exemplo disso, apontam a «ilegal ocupação e a limpeza étnica que desde sempre a acompanha», os «bombardeamentos de Israel sobre a população de Gaza e sobre os países vizinhos», os «ilegais colonatos que Israel não pára de construir nos territórios ocupados em 1967, anexando cada vez mais território palestiniano» e as «inaceitáveis expulsões de palestinianos das suas casas em Jerusalém e outras cidades».
Referem também a «protecção e a cumplicidade do Exército israelita com a acção dos bandos armados de colonos que semeiam o terror entre a população palestiniana», o «ilegal Muro do Apartheid que Israel constrói na Margem Ocidental ocupada» e o «brutal e mortífero cerco que há 15 anos torna a Faixa de Gaza, onde vivem mais de dois milhões de pessoas, numa gigantesca prisão a céu aberto».
Os «milhares de presos políticos palestinianos», as «humilhações e a brutalidade diárias nas centenas de controles do Exército israelita espalhados pelos territórios ocupados em 1967» e a «sistemática violação dos direitos dos trabalhadores palestinianos» são igualmente indicados como exemplos de desrespeito pelas resoluções das Nações Unidas, de violações do direito internacional e da «brutal ocupação israelita».
«Os crimes de Israel são uma ameaça para a Paz no Médio Oriente e no mundo», afirmam no texto e, também por isso, os promotores exigem ao Governo português e a todos os governos que «cumpram o que proclamam e prometem», sublinhando a necessidade de reconhecimento do Estado da Palestina e de condenação dos «crimes» israelitas.
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