Os números da Administração Central do Sistema de Saúde fornecidos à agência Lusa mostram que os centros de saúde fizeram mais cerca de 370 mil consultas do que em 2017, e o número de urgências hospitalares subiu ligeiramente no ano passado, com mais 6,36 milhões de atendimentos.
Numa análise temporal mais alargada, de nove anos, 2018 surge como o quarto ano com maior número de urgências registadas, a par de 2010, 2011 e 2016.
Os dados, ainda provisórios, apontam também para mais 12,1 milhões de consultas realizadas nos hospitais públicos e para uma ligeira redução do número de cirurgias em 2018.
No que respeita aos cuidados primários, o número de consultas médicas no ano passado ultrapassou os 31 milhões pela primeira vez desde 2013.
Com mais 3081 profissionais, repartidos entre médicos e enfermeiros, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), 2018 revelou-se o ano com maior número de consultas nos centros de saúde, em oposição a 2014 que detém o número mais reduzido.
A taxa de cobertura de utentes com médico de família não tem parado de crescer desde os anos da troika, tendo aumentado de 89,7% em 2015 para 92,7% em 2017.
Em 2018 aumentaram também as consultas de enfermagem, atingindo um total superior a 19 milhões, um acréscimo de 1,5% em relação a 2017.
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