Durante a manhã, os trabalhadores que garantem a manutenção das máquinas na fábrica de cimento da Secil estiveram concentrados em protesto junto à entrada, para exigir o cumprimento do acordo celebrado em 2011, que previa aumentos salariais e o pagamento de anuidades.
No pré-aviso, paralelamente à anterior, outras reivindicações consistem em aumentos salariais para 2018, sobre os valores do referido acordo, de pelo menos 4%, num mínimo de 40 euros por mês, como também a fixação na empresa de um salário mínimo em 615 euros, independentemente da categoria ou antiguidade do trabalhador.
Segundo a União de Sindicatos de Setúbal, a paralisação abrange sobretudo o horário entre as 8h e 17h, com uma adesão a rondar os 80%, estando em linha com a registada anteriormente, entre 18 a 20 de Junho, num protesto de uma hora por dia, que alcançou os 75%.
A greve de 24 horas foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas (STCCMCS/CGTP-IN).
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui