Nos ecrãs:
1) Entre 1975 e 1981, Miles Davis decide «desaparecer». É este o período que o filme Miles Ahead usa como ponto de partida para nos apresentar um dos maiores génios da música. Don Cheadle não se fica pela interpretação – que adivinho excelente –, neste filme, que não pretende ser uma normal biopic, o actor aventura-se na realização. O filme certo para que os fãs incondicionais de jazz e de Miles Davis levem aqueles que ainda não se deixaram cativar pelos ritmos do estilo.
2) Os Jogos Olímpicos (JO) são o evento desportivo mais assistido em todo o Mundo. Percebe-se porquê. Os Jogos do Rio 2016, mesmo antes de começarem, estão envoltos em polémicas e escândalos vários. No fundo um espelho da sociedade desequilibrada e alarmada que carazteriza o nosso quotidiano. Rio 2016, terá todos os ingredientes para marcar a História dos Jogos, talvez pelos piores motivos, ou mais uma prova de que os JO não serão nunca apenas sobre o desporto e as medalhas.
Nas folhas:
Bem sei que o calor do verão apela mais ao relaxamento que à análise, mas os jornalistas Filipe Santos Costa e Liliana Valente conseguem analisar de uma forma minuciosa mas leve (no melhor dos sentidos) a história d'O Independente até à saída do seu PP, Paulo Portas.
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Em O Independente: A máquina de triturar políticos, os dois jornalistas contam-nos as histórias das duas personagens maiores do jornal que marcou os anos 80 e 90: Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso.
Recomendo vivamente a leitura deste livro, editado pela Matéria Prima em 2015, onde no final será talvez caso para candidamente perguntar: «mas como é que ainda meio mundo se deixa levar por esta gente?» A única falha do livro será talvez o seu título, apesar de moer, mastigar, e até ter levado a algumas demissões, O Independente não terá triturado, pelo menos definitivamente, assim tantos políticos. É ler e perceber quantos é que ainda andam por aí...
Nas paredes:
Quero ir à Rua do Jardim do Regedor, em Lisboa, ver as fotografias de Roland Oliveira.
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Nesta exposição, cheia de «flagrantes» e «bonecos», relembramos a vida social e desportiva do Sport Lisboa e Benfica, entre 1955 e 1962.
O acervo de um dos maiores fotógrafos desportivos nacionais que documenta um passado cheio de glórias e vitórias mas sobretudo feito de pessoas, acontecimentos e modos de estar e de ser.
Um importante documento para a memória colectiva do desporto nacional, patente até 15 de Outubro.
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