A reunião magna do BE, que se realiza mais uma vez no Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, tem início este sábado, mas esta noite realiza uma sessão com representantes italianos e dirigentes bloquistas.
O discurso de encerramento está agendado para domingo à hora do almoço. Não sendo previsíveis alterações na coordenação do BE, deverá ficar a cargo de Catarina Martins.
Ao nível da orientação política, também não são esperadas surpresas. A disputa protagonizada pelas principais correntes internas em 2014 não se deve repetir, pelo menos até às próximas eleições legislativas. Os resultados eleitorais e a participação do BE na actual solução política permitiu afastar desentendimentos, e as principais figuras surgem agora unidas em torno de uma das moções apresentadas à convenção.
Para além da análise da situação nacional – e à entrada de um ano em que estão agendadas eleições para o Parlamento Europeu e para a Assembleia da República –, o BE assume a desilusão com o governo do Syriza, na Grécia, e mesmo com o Partido da Esquerda Europeia, de que foi um dos mais entusiásticos membros até há poucos anos.
Sobre o mundo do trabalho, as parcas referências registam lamentos por uma «perda de sindicalização», e apontam como objectivo a organização e o fortalecimento de uma corrente bloquista no seio da central sindical unitária e de classe, a CGTP-IN, e dos seus sindicatos.
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