No passado dia 23, numa reunião com o conselho de administração, «era esperado que alguns dos problemas dos enfermeiros pudessem vir a ser solucionados». No entanto, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) revela numa nota de imprensa que tal não aconteceu, sendo que a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo «continua a não querer resolver problemas cuja existência é da sua exclusiva responsabilidade».
Exemplo disso é, segundo a estrutura sindical, «o caso de pretenderem prejudicar os enfermeiros com a contabilização de apenas um ponto por ano quando a carreira de enfermagem consagra 1,5 pontos».
Há casos de enfermeiros com 20 anos de exercício profissional que vão continuar a não progredir na carreira. Alguns deles até pediram para «ser avaliados mas, por decisão e/ou falta de orientação da administração, [isso] não aconteceu», lê-se na nota.
Em simultâneo, continua a exigir-se aos enfermeiros que «disponham de mais do seu tempo para garantir as respostas em cuidados de saúde das populações», denuncia o SEP, sublinhando que «"fazer mais com os mesmos" sem qualquer contrapartida tem de terminar» e que essa é a razão pela qual os enfermeiros decidiram realizar um dia de greve.
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