Em Agosto, os concertos na Fundação José Saramago (FJS) saltam do streaming para o ar livre e realizam-se à porta da sede da instituição, a emblemática Casa dos Bicos, na rua dos Bacalhoeiros, em Lisboa.
Esta quarta-feira, 19 de Agosto, às 20h30, será a vez do grupo El Sur, composto por Rui Galveias (guitarra), Joana Manuel (voz), Rui Alves (bateria), Tiago Neo (baixo) e João Cardoso (sintetizadores).
«O Sul é muito mais do que uma coordenada, é uma condição e um modo de vida», afirmam os El Sur, é olhar «para o urgente tempo que se aproxima e que nos mudará para sempre».
O acesso é livre, informa a FJS, ainda que sujeito ao cumprimento das medidas de protecção sanitária em vigor.
Este é o segundo de três concertos promovidos em Agosto pela FJS. O primeiro, com o grupo O Povo (Rui Galveias, guitarra; Sofia Lisboa, voz; André Ferreira, contrabaixo; e Rui Alves, bateria), ocorreu a 12 de Agosto.
O concerto de encerramento será a 28 de Agosto, com o grupo Hill’s Union (Pedro Salvador, voz; Tiago Santos, guitarra; e Rui Alves, bateria).
O projecto El Sur
O projecto El Sur foi criado em 2014 por Rui Galveias e Telma Pereira. Mergulhou raízes na América Latina, «na aventurança dos seus povos e na poesia de algumas das suas almas maiores como Victor Jara ou Violeta Parra, Viglietti ou Guillen, um incrível mapa ilustrado para a esperança».
Com o tempo, o grupo construiu um «caminho próprio» e passou a criar as suas canções, nas quais confluíram, segundo a Glam Magazine, «as raízes musicais e performativas de cada membro dos El Sur – os blues, o prog-rock, o punk, o jazz, as músicas tradicionais e dos grandes cantautores portugueses e brasileiros», numa «“colagem” de várias camadas de criação sonora em que cada instrumento parece vir de géneros, lugares e tempos musicais diferentes».
Em Fevereiro de 2020 o El Sur gravou o seu álbum de estreia, Tempo de Sombras, um título retirado de «Alta Traición», o primeiro tema original escrito para este disco. Entre as canções está uma versão do grupo sobre um original de Violeta Parra, «Y Arriba Quemando el Sol». Para varrer a noite escura, afirmam.
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