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Paralisação total na Exide por aumentos salariais

A greve realizada, entre os dias 22 e 27, demonstrou «a unidade e firmeza dos trabalhadores da Exide», que reivindicavam uma melhoria significativa dos seus salários e das suas condições de trabalho.

Créditos / SIESI

Em comunicado, a direcção do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) e as organizações representativas dos trabalhadores na empresa saudaram este exemplo e realçaram que a empresa terá de dar um salto qualitativo na sua proposta de aumento salarial.

Com uma expressão bastante significativa na adesão e na mobilização para os piquetes, a greve provocou a paralisação total da produção e demonstrou que os trabalhadores estão «disponíveis para lutar para alcançar os seus objectivos», refere a nota.

A greve terminou ontem, depois de completadas oito horas de paralisação em todos os horários (duas horas por dia), sem necessidade de usar o dia 28, também incluído no pré-aviso.

A meio da manhã do último dia, os trabalhadores em greve concentraram-se no exterior da empresa e o protesto prolongou-se em manifestação, depois de um período de intervenções sindicais, incluindo da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, que esteve presente em solidariedade.

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