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É «urgente» construir o centro de saúde de Santiago do Cacém

Realizou-se esta sexta-feira uma tribuna pública que deu voz às reivindicações das populações que exigem melhores cuidados de saúde para o concelho e para a região do Litoral Alentejano.

Créditos / radiosines.com

O mote partiu da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Santiago do Cacém e estiveram presentes dezenas de pessoas no Jardim Público, em frente à Câmara Municipal, a manifestar a sua preocupação com a situação dos cuidados de saúde da região.

Entre utentes, autarcas e profissionais de saúde, na tribuna exigiu-se ao Governo e ao Ministério da Saúde a construção urgente do centro de saúde de Santiago do Cacém, a reparação da extensão de saúde de Vila Nova de Santo André e a reabertura das extensões de saúde de Deixa-o-Resto, São Bartolomeu da Serra e São Francisco da Serra.

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População de Santiago do Cacém exige reabertura de extensões de saúde

São Bartolomeu da Serra, São Francisco da Serra e Deixa-o-Resto reivindicam a reabertura das extensões de saúde. População do concelho exige estar ligada por rede de transportes públicos. 

Santiago do Cacém
Créditos / CC BY-SA 3.0

São várias e transversais a outros concelhos do distrito de Setúbal as reivindicações apresentadas na reunião realizada esta quinta-feira entre a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Santiago do Cacém, eleitos das autarquias locais e profissionais de saúde, e da qual resultou a marcação de um protesto no dia 21 de Maio, junto à Câmara Municipal.

Num comunicado enviado às redacções, a Comissão de Utentes elenca as exigências manifestadas, nomeadamente a reabertura das extensões de saúde das freguesias de São Bartolomeu da Serra e São Francisco da Serra, e de Deixa-o-Resto, na freguesia de Vila Nova de Santo André. E critica o encerramento da Unidade de Convalescença «sem existir uma alternativa». 

Os utentes criticam a falta de 100 enfermeiros, entre outros profissionais, na Unidade Local de Saúde no Litoral Alentejano, e consideram «intolerável» que não exista uma política de incentivos para fixar trabalhadores naquele território, nomeadamente médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico.

A realização de consultas e cirurgias no Hospital do Litoral Alentejano aos fins-de-semana e feriados é outra das propostas dos utentes com vista a reduzir os tempos máximos de resposta garantidos, a que se junta, entre outras, a existência de médico pediatra no serviço de urgência do hospital, disponível 24 horas.

Questões como o fim das taxas moderadoras e do processo de municipalização dos serviços públicos foram também colocadas como necessárias pelos autarcas, profissionais de saúde e utentes, que reclamam ainda uma rede de transportes públicos capaz de ligar todo o concelho de Santiago do Cacém, sem a obrigatoriedade de passar pela sede do mesmo. 

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Dinis Silva, da comissão de utentes, fez questão de alertar para «a falta de profissionais de saúde no Hospital do Litoral Alentejano (HLA)», o que «atrasa as consultas de especialidade», pelo que se exige «a contratação de mais médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos de diagnóstico e terapêutica».

Para além disso, as populações pretendem que seja possível recolher-se amostras para análises clínicas no centro de saúde de Santiago do Cacém, que seja colocado um médico pediatra no serviço de urgência pediátrica do HLA, 24 horas por dia, e ainda que se diligencie o cumprimento integral dos tempos máximos de resposta garantidos nas consultas e cirurgias no referido hospital.

No fim da tribuna, foi ainda aprovada, por unanimidade, uma resolução pelos presentes que será enviada ao Governo e à Assembleia da República.

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