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Cimeira da NATO contestada com iniciativas em Lisboa e no Porto

Acções vão decorrer na próxima segunda-feira, 14 de Junho, em simultâneo com a reunião da NATO, para rejeitar «o seu conceito estratégico ofensivo e a sua postura de confrontação».

«As cores da Paz pelo Futuro que Queremos!», mural alusivo aos 75 anos dos bombardeamentos de Hiroxima e Nagasáqui, foi realizado por activistas da Plataforma pela Paz e o Desarmamento no Jardim da Cerca da Graça, em Lisboa, a 7 de Agosto de 2020.
CréditosPaulo António

Até ao momento, são 17 as organizações subscritoras da convocatória «Paz sim! NATO não!», que se vão juntar nas cidades de Lisboa e Porto para contestar o bloco militar, reunido em cimeira à mesma hora, em Bruxelas, na Bélgica, sob «o pretexto de ‘novas ameaças’».

O apelo divulgado defende que «Portugal deve estar do lado da paz e do desarmamento, rejeitando o militarismo e a guerra, incluindo a participação de forças portuguesas em operações de ingerência e agressão contra outros povos, cumprindo os princípios de paz e cooperação inscritos na Constituição da República Portuguesa – que assinala este ano os 45 anos da sua aprovação e promulgação –, que advogam a dissolução dos blocos político-militares».

Afirmando que «a NATO é responsável por guerras de agressão, com o seu imenso legado de morte, sofrimento e destruição, incluindo de deslocados e refugiados», os subscritores defendem o efectivo cumprimento dos princípios estipulados pela Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional, assim como o fim da corrida aos armamentos e a dissolução da NATO e de outros blocos militares, entre outras medidas para «defender a causa da paz e a segurança colectiva».

As concentrações têm início às 18h, dia 14 de Junho, no Largo do Chiado, em Lisboa, e na Rua de Santa Catarina, no Porto.

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