As longas-metragens realizadas por Luís Diogo e Joaquim Pavão – Just Let Me Go! (2022) e Dreams (2020), respectivamente – aparecem no cartaz oficial do World Film Festival Kolkata com os títulos em inglês.
Na segunda edição do evento, organizado pela Federação das Sociedades Cinematográficas da Índia (Federation of Film Societies of India – FFSI, Eastern Region), são apresentadas 26 obras, anunciou Premendra Mazumder, vice-presidente da FFSI.
Em destaque estarão os filmes indianos – de diferentes estados, a espelhar a riqueza fílmica, linguística e cultural do país. O Bangladesh faz-se representar com três obras, facto que levou Mazumder a vincar a participação cada vez maior do cinema bengali em festivais internacionais.
De Portugal e do Panamá são apresentadas duas obras cinematográficas na mostra, que exibe ainda filmes do Egipto, França, Nepal, Rússia, Sri Lanka, Tunísia, Arménia, Irão, Costa Rica e Cuba.
No evento, que é apoiado pela Federação Internacional das Sociedades Cinematográficas (IFFS) e pela Academia da Língua Indo-Hispânica (IHLA), a Ilha faz-se representar com Habanastation (2011), de Ian Padrón.
A propósito da participação do cinema cubano, Mazumder disse haver planos para a realização de um Festival de Cinema Cubano em grandes cidades do país subcontinental, aproveitando a ampla rede de sociedades que integram a FFSI.
Fundada em 1959 – tendo então como presidente o lendário cineasta Satyajit Ray –, a Federação das Sociedades Cinematográficas da Índia é o principal organismo do sector no país, integrando mais de 350 associações e cem organizações universitárias.
Divide-se em cinco regiões: Norte, Este, Sul, Oeste e a subsecção de Kerala, tendo sedes em Déli, Calcutá, Hyderabad, Mumbai e Trivandrum. Em Calcutá fica a sede central.
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