Este corte no benefício (quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção de vinho do Porto), a concretizar-se, soma-se ao de 14 mil pipas feito entre 2022 e 2023 e que, na perspectiva da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), representará «mais uma forte machadada no rendimento dos pequenos e médios viticultores da Região Demarcada do Douro».
Entretanto, a CNA alerta para a situação destes pequenos e médios viticultores «que já enfrentam uma grave crise», nomeadamente devido ao baixo preço das uvas», que se mantém há 25 anos, mas também ao aumento dos factores de produção.
A CNA considera que o que se está a passar na Região Demarcada do Douro é «um processo de destruição das características que tornam esta região única no mundo, e em que os pequenos e médios produtores de uva tiveram e têm um papel fundamental». Por outro lado, reclama a «reinstitucionalização da Casa do Douro, concretizando o processo eleitoral», dotando-a de instrumentos de gestão adequados de forma a «gerar rendimentos dignos para os pequenos e médios produtores durienses».
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