No dia 2 de Setembro, o Teatro da Rainha abrigará a oficina «Jogo do Actor» com o professor Jean-Pierre Ryngaert. Ele é professor emérito de Estudos Teatrais da Universidade de Paris III – Sorbonne Nouvelle e um dos mais renomados pedagogos franceses na área teatral. Autor de diversas obras, incluindo «Introdução à Análise do Teatro», traduzida e publicada em Portugal, tem-se dedicado à reflexão sobre dramaturgia contemporânea, coordenando oficinas práticas para intérpretes nos conservatórios de Nice e Marselha. Especialista em escrita dramática contemporânea e dramaturgia, também se interessa pelo ensino da representação e pela relação entre o conhecimento teórico e a prática cénica.
No primeiro sábado do mês, o actor João Pedro Fagerlande e o fagotista Aloysio Fagerlande serão os responsáveis por promover o encontro entre as obras de dois mestres brasileiros, a poesia de Carlos Drummond de Andrade e a música de Francisco Mignone. O recital minimalista será dia 7 de Setembro, às 21h, na Sala Estúdio.
Nem tudo são estreias e dia 17 de Setembro haverá mais uma sessão do já recorrente «Diga 33». O poeta convidado do mês é o angolano Zetho Cunha Gonçalves. O autor, agraciado com o primeiro prémio dstAngola/Camões por «Noite Vertical. Poemas Reunidos (1979-2021)» , traz nas suas palavras os ensinamentos ancestrais da tradição oral predominantemente de Angola e Moçambique.
Já na segunda metade de Setembro, o Teatro da Rainha repete a bem-sucedida incursão até Vila Real – antes com a peça «Jorge Patego ou o marido humilhado», de Molière – agora com duas sessões de «Cenas de Fim de Boca». A récita, atravessada por uma prova de vinhos, é concebida e escrita por Fernando Mora Ramos e conta com a encenação de Fábio Costa, Fernando Mora Ramos, Henrique Fialho e Mafalda Taveira. A apresentação do dia 20 de Setembro será às 19h, nas Caves Quanta Terra em Favaios, enquanto a do dia 21 de Setembro será às 17h, na Fundação da Casa de Mateus.
De volta às Caldas da Rainha para a última apresentação do mês, «O Juiz da Beira» elaborada para o Teatro das Beiras é recebida nas Caldas. A farsa de Gil Vicente é aqui trabalhada por Nuno Carinhas numa absurda sequência de acusações e eventos, talvez até bem razoáveis ao final. A sessão na Sala Estúdio será a 25 de Setembro às 21h30.
A programação do ano acaba com a peça «Na República da Felicidade» de Martin Crimp. O espetáculo realizado em co-produção do Teatro da Rainha, Teatro Nacional de São João e o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha tem a tradução assinada por Isabel Lopes e a encenação de Fernando Mora Ramos. As influências da «Divina Comédia» de Dante são visíveis e embalam uma sárira sobre a família contemporânea e a tirania do ego. A estreia será a 22 de Dezembro no Teatro Carlos Alberto, no Porto e a sessão nas Caldas será a 6 de Dezembro no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.
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