Foi esta terça-feira que os trabalhadores saíram à rua, entre as 6h30 e as 9h, para denunciar que a empresa têxtil «perpetua» o pagamento do salário mínimo e o «desinvestimento nas condições de saúde e segurança no trabalho», e exigir avanços na negociação da tabela salarial para 2025.
O encontro contou com a participação do secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, e os trabalhadores «aguardam agora da empresa uma reunião pedida para dia 25 com respostas às reivindicações», lê-se numa nota da União dos Sindicatos do Distrito de Évora (CGTP-IN).
A estrutura sindical adianta que a organização dos trabalhadores da Aunde em torno do seu sindicato da CGTP-IN (Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Curtumes do Sul) tem permitido melhorias, nomeadamente nas condições de trabalho, através de obras nas casas de banho e iluminação nos postos de trabalho. A estas conquistas junta-se a do dia de aniversário como dia de descanso para todos os trabalhadores, já em 2024. No entanto, critica, continuam a faltar respostas a questões urgentes, salientando que a empresa se tinha comprometido a trabalhar as soluções com a comissão sindical, ao longo deste ano, «o que não aconteceu».
A Aunde Portugal é especializada na produção de capas, assentos e outros interiores para automóveis, aviões e comboios, sendo reconhecida por uma presença forte no mercado internacional.
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