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SIADAP com quotas é um sistema de retenção

A denúncia é do STAL, que defende um sistema de avaliação «sem quotas, formativo, transparente, equitativo e justo, bem como o direito à progressão de 3 em 3 anos para todos os trabalhadores».

Créditos / STAL

As alterações introduzidas no Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP) pelo actual Governo não modificam aquilo que o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN) considera «um sistema de avaliação extremamente penalizador e repressivo da progressão dos trabalhadores da Administração Local, que cria desigualdades salariais e profissionais, viola direitos e liberdades consignados na Lei, além de promover políticas persecutórias e de despedimento».

Nesse sentido, além de exigir a revogação do SIADAP, o sindicato alerta para o impacto profundamente negativo da aplicação deste sistema de avaliação aos trabalhadores, sublinhando que «a alteração proposta pelo PS e aplicada pelo PSD/CDS» não resolve o problema.

Por outro lado, aponta a «desvalorização das carreiras profissionais – em que se insere o SIADAP –, associado aos baixos salários», como um obstáculo à capacidade da Administração Pública de recrutar novos trabalhadores, comprometendo o seu rejuvenescimento.

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