Segundo o Sindicato da Hotelaria do Algarve, a greve teve um maior impacto no hospital de Portimão, onde o refeitório não funcionou, e no hospital de Lagos, onde o serviço de rouparia também encerrou. Os trabalhadores em greve distribuíram um comunicado aos restantes trabalhadores e utentes das unidades hospitalares, onde constavam as razões da luta.
Os trabalhadores exigem resposta da administração a reivindicações e problemas que têm sido denunciados pelo sindicato e pelos trabalhadores e que foram divulgados à empresa em Agosto. Até agora, o sindicato diz que foram «ignorados» pela empresa. Os manifestantes defendem a contratação dos trabalhadores em falta nos serviços e o aumento de 4% dos salários, com um mínimo de 40 euros. Também defendem 25 dias úteis de férias para todos, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e a atribuição das categorias conforme as tarefas que desempenham e a respectiva retribuição.
Está ainda entre as exigências dos trabalhadores o respeito pelo regime de folgas estipulado no Acordo de Empresa, o fardamento e material adequado e em número suficiente, a atribuição do abono de falhas para os trabalhadores da caixa, e a disponibilização de todos os recibos de vencimento no sítio na internet dos SUCH.
É reivindicada ainda a instalação de um sistema de ar-condicionado no bar do hospital de Lagos, de acordo com a vontade expressa pelos trabalhadores e utentes num abaixo-assinado entregue à empresa no dia 21 de Julho de 2016.
O sindicato informou que irá solicitar mais uma vez uma reunião à Administração do SUCH para «tentar encontrar uma solução para os problemas que afectam os trabalhadores e uma audiência ao Ministro da Saúde».
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