Segundo informação avançada pelo dirigente da federação sindical, Luís Pesca, «na zona norte do país temos o Hospital de Gaia, Hospital Pedro Hispano, de Matosinhos, o Hospital de Barcelos, o Hospital de Guimarães, os hospitais de São João e de Santo António, no Porto, e o Hospital de Chaves com 100% de adesão à greve, e apenas a prestar serviços mínimos».
Na zona centro, acrescentou, nos hospitais dos centros hospitalares de Coimbra, do Baixo Vouga, Douro e Vouga, Leiria, Oeste, Tondela e Viseu também se registam 100%, estando apenas a garantir os serviços mínimos. Luís Pesca adianta que o «Hospital da Figueira da Foz e o IPO de Coimbra também estão com serviços mínimos».
Na Grande Lisboa, a adesão nos hospitais de São José, Santa Maria, Estefânia, São Francisco Xavier, Maternidade Alfredo da Costa, Amadora-Sintra e no Beatriz Ângelo, em Loures, foi total.
«A Federação de Sindicatos estima que estejam em falta no SNS cerca de seis mil funcionários auxiliares e administrativos.»
A greve nacional que os trabalhadores da Saúde cumprem hoje é motivada por um conjunto de reivindicações, designadamente a admissão de novos profissionais, a criação de carreiras e a aplicação das 35 horas semanais a todos os funcionários do sector. A paralisação pretende ainda denunciar os cortes nos pagamentos das horas de qualidade e do trabalho suplementar.
A criação da carreira de técnico auxiliar de saúde é um dos motivos centrais da greve, que pretende ainda a revisão e valorização das carreiras de técnicos de diagnóstico e terapêutica e a garantia de que a carreira de técnico de emergência pré-hospitalar tem de imediato a respectiva revalorização salarial.
Os trabalhadores exigem ainda o pagamento do abono para falhas e a aplicação do vínculo público de nomeação a todos os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Sobre a exigência da admissão de mais trabalhadores, a federação sindical estima que estejam em falta no SNS cerca de seis mil funcionários auxiliares e administrativos.
Em declarações à Agência Lusa, Luís Pesca explicou que o pré-aviso de greve abrange todos os trabalhadores de saúde, mas é uma greve destinada a todos os trabalhadores da saúde que não sejam médicos ou enfermeiros, apesar de estes profissionais poderem aderir caso o entendam.
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