|Aumento do Salário Mínimo Nacional

CGTP-IN reafirma a sua posição quanto à TSU

TSU: «a luta tornou possível o que parecia impossível», diz a CGTP-IN

Numa nota enviada à imprensa, a CGTP-IN saudou a decisão da Assembleia da República de rejeitar a redução da TSU para os patrões, lembrando que este é o resultado de «uma luta permanente».

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN
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A CGTP-IN, que não assinou o acordo de concertação social pelas «largas contrapartidas» dadas aos patrões, considera que, com a revogação da descida da TSU, foi travada «uma medida injusta que lesava a Segurança Social, incentivava os baixos salários, promovia a precariedade, estimulava o boicote patronal à contratação colectiva e fomentava a desvalorização das profissões e das carreiras profissionais».

A central sindical entende, no entanto, «que continua intocável o amplo e diversificado pacote financeiro, destinado essencialmente às grandes empresas», rejeitando que o salário mínimo nacional sirva de moeda de troca «para favorecer interesses económicos instalados».

Para a Intersindical, este é um momento para investir «num efectivo diálogo social e na afirmação da contratação colectiva como elemento de progresso e justiça social», o que implica «a revogação da caducidade das convenções e a reposição em toda a sua plenitude do princípio do tratamento mais favorável». Considera ainda que é preciso «passar das palavras aos actos» no combate à precariedade, nos sectores privado e público.

A nota refere ainda que a rejeição da redução da TSU «pode e deve dar o mote a uma nova política que tenha nos trabalhadores e nos seu direitos individuais e colectivos o centro de referência da economia e do desenvolvimento económico e social do país».

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