A CGTP-IN, que não assinou o acordo de concertação social pelas «largas contrapartidas» dadas aos patrões, considera que, com a revogação da descida da TSU, foi travada «uma medida injusta que lesava a Segurança Social, incentivava os baixos salários, promovia a precariedade, estimulava o boicote patronal à contratação colectiva e fomentava a desvalorização das profissões e das carreiras profissionais».
A central sindical entende, no entanto, «que continua intocável o amplo e diversificado pacote financeiro, destinado essencialmente às grandes empresas», rejeitando que o salário mínimo nacional sirva de moeda de troca «para favorecer interesses económicos instalados».
Para a Intersindical, este é um momento para investir «num efectivo diálogo social e na afirmação da contratação colectiva como elemento de progresso e justiça social», o que implica «a revogação da caducidade das convenções e a reposição em toda a sua plenitude do princípio do tratamento mais favorável». Considera ainda que é preciso «passar das palavras aos actos» no combate à precariedade, nos sectores privado e público.
A nota refere ainda que a rejeição da redução da TSU «pode e deve dar o mote a uma nova política que tenha nos trabalhadores e nos seu direitos individuais e colectivos o centro de referência da economia e do desenvolvimento económico e social do país».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui