«Esta paralisação visa exigir o aumento dos salários, que há mais de sete anos não são actualizados, bem como o cumprimento dos direitos consagrados no AE, que a administração pretende pôr em causa com a proposta de revisão apresentada aos sindicatos», menciona um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas (SITE CSRA).
Para além dos salários, os trabalhadores da INCM estão em protesto uma vez que matérias consagradas no seu AE, como as progressões, carreiras profissionais e diuturnidades estão congeladas. Para além disto, a administração da empresa continua a querer fazer uma revisão global do AE e «instituir piores condições de trabalho, sem propor qualquer aumento salarial», informa Navalha Garcia, dirigente do SITE CSRA. Acrescenta que algumas destas condições passam pelo banco de horas, as adaptabilidades, a mobilidade funcional ou as alterações nas carreiras profissionais e promoções.
Os trabalhadores decidiram marcar nova greve e concentração, no mesmo horário, para o dia 7 de Março, data da próxima reunião negocial com a empresa.
No passado dia 17 de Janeiro, os trabalhadores tinham realizado um plenário à porta das instalações da empresa e aproveitaram a presença do Presidente da República e do ministro das Finanças na inauguração do Museu da Moeda para entregar um abaixo-assinado com as suas reivindicações.
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