O novo regime, para entrar em vigor no próximo ano, foi hoje apresentado às confederações patronais e sindicais pelo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva.
O Governo propôs ainda que os trabalhadores com menos de 48 anos de carreira contributiva possam reformar-se antecipadamente sem dupla penalização, ou seja, quem se reformar antes da idade legal (que actualmente é de 66 anos e três meses) deixa de ter a penalização relativa ao factor de sustentabilidade, ficando só com a que corresponde ao número de anos de antecipação da reforma.
Durante a tarde, Jerónimo de Sousa questionou o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal, sobre o ponto de situação das medidas previstas para os trabalhadores com longas carreiras contributivas. O PCP tem vindo a colocar a questão na sua intervenção política e, revelou o primeiro-ministro, junto do Governo.
Na resposta, António Costa remeteu o anúncio das medidas em concreto para o ministro Vieira da Silva, salientando que o Executivo pretende valorizar quem trabalhou durante longos anos, tendo iniciado a sua vida activa muito cedo.
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