Os primeiros dados foram divulgados esta madrugada por Ana Avoila, coordenadora da Federação dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS/CGTP-IN), em conferência de imprensa no Hospital de São José.
No primeiro balanço, a estrutura sindical aponta para uma adesão de 100% em várias unidades hospitalares de Lisboa, como os hospitais de São José, Beatriz Ângelo (Loures) e a Maternidade Alfredo da Costa. Nos hospitais de São Francisco Xavier, Santa Maria e dos Capuchos, a adesão oscilava entre os 98 e os 70%, com o bloco operatório de Santa Maria encerrado.
Nos centros hospitalares de Coimbra, Aveiro, Leiria e Figueira da Foz, o funcionamento está reduzido a serviços mínimos. No região Norte, Ana Avoila apontou para adesões na ordem dos 80 a 90%, com o Pedro Hispano (Matosinhos) e o São João com participações no protesto de hoje entre os 60 e 70%, no turno da noite.
Já esta manhã, há registo de vários centros de saúde encerrados e a desmarcar consultas, como é o caso da Unidade de Saúde Familiar da Venda Nova (Amadora).
Tendo em conta os primeiros dados da manhã, é possível avançar que centenas de escolas encerraram devido ao protesto, de que são exemplo as escolas secundárias Clara de Resende (Porto) e Filipa de Lencastre (Lisboa), ou a básica Diogo Cão (Vila Real). O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, esteve com Ana Avoila na Passos Manuel, em Lisboa onde testemunharam os portões encerrados, em virtude da adesão à greve dos funcionários do estabelecimento.
A greve convocada pela FNSTFPS tem como objectivos o aumento geral dos salários, o descongelamento das carreiras, o fim da precariedade, o reforço de pessoal, as 35 horas para todos e a rejeição do processo de municipalização.
Também hoje, os trabalhadores civis das Forças Armadas e das empresas públicas do sector da Defesa cumprem 24 horas de greve, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Deefesa (STEFFAs/CGTP-IN).
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