As negociações entre as associações do sector e o ministro da tutela, Jorge Eduardo Rojas, duravam há vários dias e foram ontem interrompidas. O presidente da Associação de Transportadores da Colômbia, Orlando Ramírez, afirmou «não haver garantias para um bom acordo», pelo que a greve irá continuar.
Igualmente citado pela Telesur, o líder da Associação Colombiana de Camionistas, Pedro Aguilar, disse a meios locais que o governo de Santos está a prolongar a discussão para que o sector «se farte e vá trabalhar». Criticando a «falta de seriedade» do executivo, afirmou que o ministro Rojas «hoje entrega um documento e amanhã outro, depois regressa e começa de novo».
Entre as reivindicações que os camionistas mantêm desde o início estão a descida do preço dos combustíveis e das portagens, uma melhor tabela de fretes, segurança nas vias, melhores salários e o fim da precariedade.
Para os camionistas está em causa o cumprimento de compromissos assumidos pelo governo. O protesto, a que aderiram mais de 250 mil trabalhadores, causou fortes transtornos no abastecimento de mercadoria e combustíveis em vários pontos do país, como Santander, Boyacá, Valle del Cauca e Antioquia. Uma situação que, sublinham, teria sido evitada se o acordo alcançado em 2013 tivesse sido respeitado.
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