O Sindicato de Hotelaria do Norte lembra, numa nota enviada à imprensa, que, apesar da situação económica do sector, a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) «continua a recusar anunciar aumentos salariais».
No seguimento dos mais de 40 cadernos reivindicativos apresentados a empresas do sector, existiram aumentos salariais em várias unidades hoteleiras, mas o Hotel Carrís Porto Ribeira «recusou negociar», levando a que os trabalhadores convocassem greve para o dia 16 de Agosto.
Os trabalhadores protestam ainda contra «um banco de horas ilegal», contra a precariedade e pela «passagem a efectivos de todos os trabalhadores que ocupam postos de trabalho permanentes».
O sindicato foi entretanto informado «que a empresa já contratou extras para substituir grevistas», acção que é «proibida e configura a prática de um crime, por força do disposto nos artigos 535.º e 543.º do Código do Trabalho», adianta numa segunda nota, acrescentando que «já denuunciou a situação à Autoridade para as Condições de Trabalho, requerendo a sua presença».Os trabalhadores estarão no dia 16 concentrados a partir das 8 horas à porta do hotel.
Segundo informa a estrutura sindical, o hotel em causa tem «uma boa ocupação», para além de o Grupo CH Carrís Hoteles, da Galiza, ao qual pertece este hotel do Porto, estar a construir novas unidades hoteleiras nesta cidade, «à custa dos baixos salários que paga aos trabalhadores e de não dar aumentos salariais desde 2011».
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