Uma nota da União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) informa que, «desde que a central de valorização orgânica foi posta em funcionamento, a administração não quer proceder ao enquadramento profissional destes trabalhadores conforme o que está estipulado no acordo de empresa».
Os trabalhadores exigem a abertura do diálogo e que a administração, na reunião que se realiza esta quarta-feira, corrija o seu enquadramento profissional. Explica que este novo sector da Amarsul no Ecoparque do Seixal tem a esmagadora maioria dos 30 trabalhadores com vínculos precários, 18 contratados a prazo (alguns há cerca de dois anos) e sete trabalhadores temporários, sendo que a empresa «se recusa a enquadrá-los nas categorias profissionais existentes no acordo de empresa», tentando «desvalorizar» o seu trabalho, «pagando menos e explorando mais».
Em Julho de 2015, a Amarsul, empresa de tratamento de resíduos na Margem Sul do Tejo, passou a integrar o grupo Mota-Engil pela acção do anterior governo do PSD e do CDS-PP, por via da compra da Empresa Geral de Fomento (EGF), agora detentora de 51% do seu capital social.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui