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70% de adesão à greve na limpeza do Aeroporto do Porto

O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD/CGTP-IN) informou, esta segunda feira, que a adesão à greve dos trabalhadores dos serviços de limpeza do Aeroporto do Porto «rondava os 70%».

Trabalhadores da Euromex concentrados em protesto no Aeroporto do Porto, 30 de Outubro de 2017
Créditos / AbrilAbril

A greve de 24 horas dos trabalhadores da empresa Euromex, segundo o STAD, contou no turno da noite, com uma adesão de 50%, e no turno da manhã com uma adesão de cerca de 70%.

Os trabalhadores exigem que a empresa aplique os mesmos horários de trabalho a todos. O STAD afirma que entre 18 a 20 trabalhadores cumprem seis dias de trabalho e dois de folga, enquanto os outros têm quatro dias de trabalho e dois de folga. O que se pretende é que todos os trabalhadores tenham o horário de quatro dias de trabalho e duas folgas, sendo que já tinha ficado acordado com a empresa a uniformização.

O sindicato avança que também não é cumprido pela Euromex «o pagamento no final de Maio dos retroactivos do subsídio de turno» e do acréscimo de 16% ao trabalho em domingos, «em falta desde Janeiro de 2017».

O STAD afirma estar disponível para dialogar com a empresa e prevê na terça-feira pedir uma nova reunião à administração da Euromex.

Trabalhadores que prestam serviços de limpeza em vários locais estão a dinamizar acções de protesto, sendo comum nos vários casos o não cumprimento da contratação colectiva.

Esta segunda-feira, a estrutura sindical lançou mais um comunicado, desta vez sobre os trabalhadores da empresa Safira que prestam serviço de limpeza no Hospital Santa Maria, em Lisboa, a divulgar uma greve ao trabalho extraordinário em dia de feriado convocada para 1 de Novembro.

Segundo o comunicado do sindicato, a empresa não cumpre o contrato colectivo de trabalho assinado pelo STAD, «ao não pagar os feriados com acréscimo de 100% sobre o valor normal do dia», para além de não conceder o respectivo descanso compensatório.

Os trabalhadores que laboram no Hospital de Santa Maria também reivindicam a aplicação do acordo de condições específicas do local de trabalho, que não está a ser cumprido ao não ser actualizado o subsídio de transporte para o valor do passe de Lisboa e o subsídio de refeição.

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