Em declarações à Lusa, no início deste mês, Armando Valente, director do Festival, sublinhava o momento de «recuperação efectiva da capacidade de produção do festival», apoiado na verba de 40 mil euros atribuída pela Direcção-Geral das Artes (DGArtes) para esta edição.
O programa reúne oito propostas performativas, dois concertos e uma instalação vídeo. Já amanhã, o Teatro Esther de Carvalho, em Montemor-o-Velho, acolhe o concerto dos Lavoisier, às 21h30, com base no seu primeiro disco de originais, «É teu». Partindo do lema «na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma», o grupo constituído por Patrícia Relvas e Roberto Afonso inspirou-se nas recolhas de Giacometti e no cancioneiro popular português para criar as suas versões.
No sábado, à mesma hora, será a vez das Notas de um primata suicida, de Miguel Bonneville.
No Quarteirão das Artes, também em Montemor-o-Velho, serão exibidas as três obras finalistas do Loops.Lisboa, até ao dia 25 de Novembro.
No Teatro da Cerca de São Bernardo (TCSB), em Coimbra, Rui Catalão apresenta Assembleia, nos dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro, às 21h30. No sábado, 2, o TCSB acolhe a performance de Edurne Rubio, Light Years Away.
Na Garagem Auto Peninsultar, na Figueira da Foz, no dia 7 de Dezembro será apresentado o novo trabalho da espanhola Elena Córdoba, El Nacimiento de La Bailarina Vieja. Um dia depois, Bruno Humberto apresenta A Morte da Audiência. E é neste espaço que termina a 39.ª edição do festival, com um concerto de First Breath After Coma, no dia 9.
Armando Valente admitiu que a 40.ª edição, a realizar em 2018, está dependente dos resultados do concurso da DGArtes para os apoios bianuais. Esta candidatura, revelou então, será «absolutamente decisiva para a continuidade do Citemor».
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