|Saúde

Federação sindical critica ausência de consulta às estruturas representativas dos trabalhadores do Infarmed

«Clima de insegurança» junto dos trabalhadores, denuncia estrutura sindical

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas (FNSTFPS/CGTP-IN) critica a ausência de consulta aos trabalhadores no processo de transferência do Infarmed para o Porto.

Logótipo do Infarmed, em Lisboa. 21 de Janeiro de 2014
CréditosMário Cruz / Agência LUSA

Os trabalhadores «não são peças de mobiliário ou equipaentos informáticos que o Ministério da Saúde que se possam descartar», afirma a estrutura sindical, que critica o facto de não ter sido realizado «qualquer processo de consulta ou negociação prévia, designadamente com as estruturas representativas dos trabalhadores do Infarmed», no quadro da deslocalização daquele instituto público para a cidade do Porto.

Este processo «não pode ser confundido com descentralização ou desconcentração de serviços e, muito menos, com qualquer plano de deslocalização de serviços da Administração Pública para as zonas do País mais desfavorecidas», prossegue a federação sindical em nota à imprensa.

A FNSTFPS considera que «os recursos financeiros gastos com a deslocalização do Infarmed para o Porto seriam melhor utilizados na reinstalação de cuidados de saúde primários (centros de saúde) e diferenciados (hospitais) nos concelhos e localidades, particularmente no interior, onde os mesmos foram encerrados».

O anúncio do Executivo provocou «um clima de insegurança quanto ao futuro em quem ali trabalha», denuncia a estrutura. A ser concretizada a transferência para a Invicta, esta «acarretará consequências profissionais, pessoais e familiares, cujo alcance não pode ser ignorado», acrescenta.

A federação recorda ainda que «os trabalhadores do Infarmed não poderão ser deslocalizados sem o seu acordo, conforme estipula a Lei do Trabalho em Funções Públicas.

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