A acção de protesto, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), realizou-se esta manhã, com os trabalhadores nas ruas do Chiado.
Em causa estão as negociações em curso para rever o Contrato Colectivo de Trabalho (CTT) do comércio a retalho de Lisboa, retomadas em Abril deste ano. Os trabalhadores defendem aumentos salariais mas a União de Associações do Comércio e Serviços (UACS) exige contrapartidas.
O CESP aponta que o «CCT não é revisto desde 2008, por entraves constantes da UACS, com mais de metade da tabela salarial absorvida pelo salário mínimo nacional».
Para aceitar a proposta salarial do sindicato, que fixa a primeira categoria em 600 euros, e em 615, 630 e 659 euros as seguintes, a associação patronal exige uma redução ao trabalho nocturno.
«Não satisfeitos, querem ir mais longe tirando do bolso dos trabalhadores por via da alteração do trabalho nocturno», das 20h para as 21h, «tirando assim uma hora de trabalho actualmente paga com acréscimo», acrescenta o CESP, que classifica a intenção da UACS como «dar com uma mão e tirar com as duas».
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