Águas de Portugal-AdP

O Grupo Águas de Portugal obteve lucros de 102 milhões de euros em 2023, mas ainda assim obriga os trabalhadores a partirem para a luta esta semana pelo aumento real dos salários, a revisão do Acordo Colectivo de Trabalho e o desbloqueio das negociações. 

A Fiequimetal e o STAL, da CGTP-IN, lamentam que o anterior Governo PS tenha «sacado 100 milhões de euros para melhorar as contas públicas, em vez de terem as contas certas com os trabalhadores».

Dirigentes do STAL e da FIEQUIMETAL entregam esta terça-feira (16H), no Ministério das Finanças, um documento a exigir o desbloqueio dos processos de reclassificão no grupo Aguas de Portugal (AdP).

Está a ser preparada pelo PS, «no segredo dos gabinetes e à socapa dos trabalhadores e das populações», a concessão de serviços municipais de seis concelhos às Águas de Portugal, denuncia o STAL/CGTP-IN.

Os trabalhadores do grupo Águas de Portugal (AdP) exigem o desbloqueio imediato da sua reclassificação e enquadramento profissional, e ponderam desenvolver acções de luta durante a realização da Jornada Mundial de Juventude.

O acordo negociado pelo STAL/CGTP-IN e a Fiequimetal/CGTP-IN garante a valorização salarial imediata nas Águas de Portugal, de 52 a 70 euros, um primeiro passo para a «devida e justa valorização» de quem trabalha.

Em acção pública de protesto nas instalações da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) de Évora, pelas 15h de dia 20, o STAL vai reivindicar o cumprimento do Acordo Colectivo de Trabalho no grupo Águas de Portugal.

Convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN), a paralisação é motivada pela reivindicação de aumentos salariais de 120 euros para todos.

O STAL e a FIEQUIMETAL concentram-se esta quarta-feira junto à sede da empresa, em protesto contra o adiamento da reunião prevista para discutir o caderno reivindicativo dos trabalhadores.

Os trabalhadores reivindicam o retomar do processo negocial no Grupo Águas de Portugal (AdP), nomeadamente para aumentar salários e melhorar as condições de trabalho.

Em plenários realizados no mês de Maio, os trabalhadores das Águas do Algarve decidiram avançar com uma greve amanhã, 22 de Junho, perante a «falta de respostas concretas e objectivas» às suas reivindicações.

Os trabalhadores das empresas do Grupo Águas de Portugal decidiram fazer uma greve de 24 horas no dia 30, depois de a administração ter recuado no processo negocial em curso, denunciam estruturas sindicais.

A obstinada defesa da privatização, concretizada durante a gestão do Partido Socialista, levou agora o PS a inviabilizar, na Assembleia Municipal de Évora, o parecer negativo apresentado pela CDU.

Só é possível preservar e cuidar deste recurso natural promovendo a sua gestão como um direito, e não como um negócio. «Águas subterrâneas: tornando o invisível visível», é o lema do dia de hoje.

Trabalhadores da Águas de Portugal concentraram-se junto ao Ministério das Finanças, na quinta-feira passada, para rejeitar a intromissão do Governo no processo negocial em curso.

É uma das empresas do grupo AdP com os trabalhadores mais qualificados, mas recusa-se a aumentar salários apesar dos lucros de milhões, denuncia o sindicato.

Face a esta atitude «inaceitável» da parte de um grupo empresarial que gerou lucros de milhões de euros, distribuindo-os em forma de dividendos aos accionistas, os trabalhadores prometem um «Verão de luta».

Num grupo que teve 79 milhões de euros de lucros em 2020, os trabalhadores em greve exigiram aumentos salariais e a construção de um novo regime de carreiras.