guerra de agressão

Depois de travar o negócio há dez dias, o governo espanhol anunciou que as bombas seguem para os sauditas. Representantes da ONU no Iémen voltaram a alertar para a situação humanitária no país.

Face às ameaças de países ocidentais e à ambiguidade turca, a Síria defendeu o direito a libertar Idlib. Os EUA enviaram reforços para a base de al-Tanf, junto à fronteira com a Jordânia e o Iraque.

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros afirmou que apenas aos sírios cabe decidir o futuro do seu país e sublinhou que os EUA querem proteger a organização terrorista na província de Idlib.

Pese embora todas as evidências em sentido contrário, a Arábia Saudita insiste que o ataque aéreo de 9 de Agosto na província iemenita atingiu «um alvo legítimo», onde «não seguiam crianças».

Bashar al-Jaafari denunciou nas Nações Unidas a preparação de um ataque com armas químicas em Idlib, para culpar Damasco e justificar a agressão por parte dos países que apoiam os grupos terroristas.

O movimento de resistência libanês condenou um novo massacre cometido pela «agressão saudita-norte-americana» em território iemenita, desta vez no distrito de Duraihimi, a sul de Hudaydah.

Caças sauditas atingiram este domingo dois barcos iemenitas no Estreito de Bab el-Mandeb, matando pelo menos 13 pescadores. Em Hudaydah, as autoridades denunciam a pressão crescente sobre os civis.

Fragmentos de bombas MK-82, de fabrico norte-americano, são visíveis nas imagens que um jornalista divulgou do local onde um autocarro cheio de crianças foi atacado pelos sauditas, no Iémen.

Dezenas de crianças perderam a vida depois de caças sauditas terem atacado, esta quinta-feira, o autocarro em que seguiam, na província de Sa'ada, no Noroeste do Iémen.

A Jabhat al-Nusra escavou e pilhou uma área arqueológica junto a Saraqeb (província de Idlib). As autoridades sírias acusam os terroristas de saquearem e destruírem o património cultural do país.

Yusuf al-Hazari, do Ministério da Saúde iemenita, classificou como «massacre» os ataques sauditas ao Hospital al-Thawra e ao porto de pesca, em Hudaydah. Dezenas de pessoas perderam a vida.

Numa reunião centrada no regresso dos refugiados sírios, a Rússia pediu à comunidade internacional, em particular aos EUA, que contribua para esse processo, em vez de criar obstáculos.

A Al-Masdar News é uma das fontes que anunciam a vitória sobre os terroristas, esta terça-feira, na Bacia de Yarmuk, junto aos Montes Golã ocupados. A ofensiva do Sudoeste está praticamente concluída.

A coordenadora humanitária das Nações Unidas para o Iémen, Lise Grande, afirmou este domingo que os ataques sauditas dos últimos dias põem «em risco extremo» a vida dos residentes em Hudaydah.

A cidade de Quneitra, junto aos Montes Golã ocupados, foi libertada pelo Exército Árabe Sírio. Na mesma província, foi descoberto um hospital abastecido com material e medicamentos israelitas.

Os ataques a um sistema de captação de água na província de Sa'ada deixaram 10 500 pessoas sem água potável, denuncia a Unicef, que alerta para os riscos decorrentes da destruição da infra-estrutura.

Fontes militares sírias denunciaram que a agressão israelita evidencia, mais uma vez, a cumplicidade de Telavive com os grupos terroristas que combatem as tropas de Damasco.