Informações preliminares, divulgadas pela pela agência Saba, davam conta de que 26 pessoas – 22 crianças e quatro mulheres – perderam a vida, no distrito de Duraihimi, quando o autocarro em que seguiam foi atacado, esta quinta-feira, por aviões da coligação liderada pelos sauditas.
Posteriormente, o canal em língua árabe al-Masirah informou que, como consequência do ataque, pelo menos 31 civis faleceram, referindo, com base em informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, que todas as vítimas são deslocados internos.
O ataque desta quinta-feira, em que 22 crianças foram mortas, ocorreu apenas duas semanas depois de a coligação comandada pelos sauditas ter atingido um autocarro escolar na província de Sa'ada, matando 51 pessoas, 40 das quais crianças. Mais de 80 ficaram feridas.
Nesse ataque, perpetrado a 9 de Agosto, foi usada uma bomba de fabrico norte-americano MK-82, de 227 quilos. Os primeiros indícios que apontavam para os EUA como fornecedor directo da bomba usada pelos sauditas no massacre foram entretando confirmados.
«Crime bárbaro»
Numa nota emitida hoje, o Hezbollah afirma que, «ainda sem estar seco o sangue das crianças e mulheres» vítimas de um bombardeamento a uma escola em Hudaydah, os agressores sauditas e norte-americanos cometeram um novo massacre em território iemenita. O «crime bárbaro» encontra «total silêncio nos meios de comunicação internacionais», acrescenta a nota.
«Aquilo que a coligação saudita-norte-americana faz, ao matar crianças e mulheres, destruir escolas, hospitais, mercados e sítios arqueológicos, são crimes de guerra que todos devem condenar», defende o texto, divulgado pelo portal libanês alahednews.com.lb.
O Hezbollah lançou ainda um apelo ao mundo «para que se erga contra esta bárbara agressão e não seja cúmplice do crime do século».
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