horário de trabalho

Os trabalhadores da Águas e Resíduos da Madeira (ARM) conseguiram que a administração reduzisse o horário de trabalho semanal de quem não possui vínculo de origem público para as 37 horas e meia e a reposição dos 25 dias de férias.

Os projectos de lei do PCP que revogavam os mecanismos de adaptabilidade e banco de horas, discutidos na passada quarta-feira, foram chumbados pelo PS, que se absteve, juntando-se aos votos contra do PSD e do CDS-PP.

O PS junta-se ao PSD e ao CDS-PP para rejeitar a revogação da adaptabilidade e do banco de horas – condicionado pelos acordos com o patronato e a UGT, e a velhas opções pela desregulamentação dos horários de trabalho.

Estão convocadas greves para o sector da grande distribuição – no Lidl, no dia 2 de Junho, e nos armazéns de logística da Jerónimo Martins e da Sonae, para o dia 8 de Junho.

Os trabalhadores da loja Supercor (grupo El Corte Inglés) no Restelo são «retidos» dentro das instalações depois do seu encerramento, onde ficavam mais de meia hora à espera que um supervisor abra a porta. Denúncia e intervenção sindical permitiu corrigir a situação.

 Os trabalhadores da Matutano, em greve, estiveram concentrados à porta da empresa, na quinta dos Cónegos, no Carregado. Protestam contra a implementação da laboração contínua e contra o regime de horários em quatro turnos.

Os trabalhadores das minas da Panasqueira conquistaram o dia de Carnval como feriado, assim como outras reivindicações. Decisão de avançar para a greve foi determinante para recuo da administração.

Mais de 70 trabalhadores dos armazéns da DHL com vínculos precários passaram a efectivos, mas o CESP mantém reivindicação de aumentos salariais, redução do horário de trabalho e 25 dias de férias para todos.

A Fenprof apresenta hoje ao Governo um abaixo-assinado com cinco mil assinaturas e uma carta reivindicativa para o 1.º Ciclo. A redução do horário dos docentes, a reconfiguração do modelo de AEC e a redução das turmas são algumas questões apontadas.

Nas últimas semanas, enfermeiros da Guarda e do Algarve, entre outros, fizeram acções de protesto, reivindicando as 35 horas semanais de trabalho para todos e a admissão de mais enfermeiros.

A loja de Almada da cadeia de hipermercados Jumbo não cumpre o contrato colectivo de trabalho, denuncia o CESP. Em causa estão os períodos de descanso semanal e a alteração das escalas diárias.

Estamos a caminho de ser cada vez menos e mais velhos. Baixos salários, condições de trabalho e falta de apoios públicos dificultam a opção pela paternidade em Portugal.