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A Sociedade do Golfe da Quinta do Lago, que gere o empreendimento turístico Quinta do Lago, em Loulé, foi obrigada a reintegrar, na segunda-feira, o trabalhador, com todos os direitos e vínculo efectivo sem termo.

A moda está gasta. O SMY Santa Eulália, que contratou vários refugiados, através da Carismático Compromisso Unipessoal, impede agora uma trabalhadora ucraniana de ocupar o seu posto de trabalho.

Como a empresa não cumpre a tabela salarial em vigor nas Pousadas de Portugal e o CCT para a hotelaria, e não aumenta salários, o sindicato requereu a intervenção da inspecção do trabalho.

Apesar do grande influxo de turistas nos Açores (reflectido nas dormidas e receitas), o patronato e as empresas não valorizam as carreiras profissionais nem criam condições de trabalho dignas no sector.

Os trabalhadores convocaram uma greve para 9, 10 e 11 de Setembro, para exigir a negociação das suas propostas, nomeadamente o aumento salarial mínimo de 90€, com efeitos a 1 de Janeiro.

O Sindicato da Hotelaria do Algarve sublinha que o principal motivo para a dificuldade em atrair trabalhadores para o sector do turismo são os baixos salários que os patrões estão a pagar.

Mesmo recusando-se, a administração, a reunir, a denúncia do Sindicato de Hotelaria do Norte forçou a empresa a pagar o trabalho em dia feriado a 100%, acabando com o banco de horas ilegal. Um pequeno primeiro passo.

Trabalhadores exigem um reforço do quadro de pessoal para «colmatar as falhas existentes em todos os departamentos e secções». Só assim será possível prestar «um serviço de qualidade».

Mantém-se o impasse: os mesmos patrões que há meses lamentam a falta de mão-de-obra, exigem, sem pejo, a retirada de praticamente todos os direitos laborais para aceitar aumentar, um pouco, os salários.

Até ao dia 30 de Janeiro, o Sindicato da Hotelaria do Sul vai realizar cinco acções de esclarecimento com trabalhadores do sector, em diferentes unidades hoteleiras da cidade de Lisboa.

Tendo em conta os problemas apontados pelos trabalhadores, o sindicato solicitou uma acção inspectiva à ACT e vai pedir uma reunião à administração para apresentar o caderno reivindicativo.

Um dirigente do Sindicato da Hotelaria do Algarve foi detido esta segunda-feira «enquanto distribuía informação sindical aos trabalhadores», a mando da entidade patronal.

Os trabalhadores decidiram fazer esta greve para exigir à administração a integração nos quadros de efectivos da empresa e a actualização dos salários, de forma a repor parte do poder de compra perdido.

O grupo Vila Galé promoveu, esta terça-feira, nas suas unidades hoteleiras do Porto e Lisboa, um referendo para estabelecer um banco de horas, que foi rejeitado pelos trabalhadores.

Sem actualização salarial há vários anos e sem terem recebido a totalidade do salário de Abril, os trabalhadores do Golfe Santo António, no Algarve, marcaram três dias de greve para o início de Junho.

Por todo o País e em diversos sectores, os trabalhadores participaram em protestos para denunciar os seus problemas concretos e integrar, na mesma luta, a necessidade de valorização do trabalho.

O patronato utiliza «todas as situações de grande fragilidade» em que se encontram os trabalhadores, para alcançar os objectivos de redução do quadro de pessoal, denuncia sindicato.

Muitas empresas do sector da Hotelaria e Restauração, incluindo grandes grupos económicos, estão a forçar os trabalhadores a tirar férias neste novo período de confinamento.