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Greve nacional na Solverde

A Federação dos Sindicatos da Indústria de Hotelaria e Turismo (Fesaht/CGTP-IN) convocou uma greve para toda a empresa a nível nacional, no sector do jogo e hotelaria, a realizar no dia 31 de Dezembro.

Hotel Casino de Chaves 
Créditos / PokerNews

Os trabalhadores e os sindicatos contestam o facto de a maioria dos trabalhadores da Solverde receberem apenas o Salário Mínimo Nacional e trabalharem por turnos, à noite, fins de semana e feriados, sem que lhes seja pago o subsídio nocturno ou de turno.

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Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves em greve

Os trabalhadores do Casino de Chaves estão em greve, este fim-de-semana, para exigir aumentos salariais, a melhoria das condições de trabalho e a valorização das suas carreiras.

Trabalhadores do Hotel Casino de Chaves em greve no final de Maio de 2022 
Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

Em nota de imprensa emitida ontem, o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) revela que os trabalhadores da Solverde que exercem a sua actividade profissional no Hotel Casino de Chaves voltam à greve hoje e amanhã, depois da que realizaram a 27 e 28 de Maio último, com «uma grande adesão».

No final de Junho, teve lugar no Ministério do Trabalho uma reunião com a Solverde para analisar os cadernos reivindicativos apresentados pelo sindicato para as áreas da hotelaria e do jogo.

No entanto, segundo denuncia a organização representativa dos trabalhadores, a empresa assumiu uma «posição radical e intransigente», tendo recusado «todas as propostas sindicais».

Após a reunião mantida com a Solverde, a estrutura sindical denunciou que a empresa não aplica qualquer contratação colectiva no sector do jogo e que na área da hotelaria viola a contratação colectiva aplicável, nomeadamente ao não pagar o trabalho em dia feriado com 200% e ao não assegurar as carreiras profissionais.

Neste sentido e depois de ter auscultado os trabalhadores com vista ao agendamento de novas formas de luta, o sindicato decidiu emitir um novo pré-aviso de greve para os dias 16 e 17 de Julho.

Os trabalhadores, que na esmagadora maioria recebem o salário mínimo nacional, estão em luta por aumentos salariais; pelo pagamento de um subsídio de turno e o pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%.

Lutam igualmente pela actualização do subsídio de alimentação, abono de falhas, prémio de línguas e diuturnidades; pela redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais e 25 dias úteis de férias.

Exigem a valorização das carreiras profissionais, o respeito pelos seus direitos, a celebração de um Acordo de Empresa e o direito ao diálogo e à negociação.

Para este sábado, está agendada uma acção de protesto à porta do Casino de Chaves, às 19h30, seguida de uma conferência de imprensa, informa o sindicato.

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A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN) acusa também a Solverde, um grupo nacional ligado aos casinos e hotéis que pertence ao Grupo Violas, de não actualizar os salários de muitos trabalhadores «há vários anos consecutivos» e de recusar «o diálogo e a negociação da contratação colectiva».

Os trabalhadores reclamam aumentos salariais, pagamento do subsídio nocturno ou de turno aos trabalhadores do jogo, a redução do horário de trabalho e a celebração de um acordo de empresa, entre outras reivindicações.

«A Solverde vive uma boa situação economica pelo jogo que vende, incluido online, e pela hotelaria que está em alta, tendo os seus hotéis grande ocupação», não há, por isso, outro motivo para a empresa não pagar melhores salários sem ser a sua «falta de sensibilidade social e a ganância pelos lucros».

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