Lucros

Conhecidos os resultados relativos ao primeiro trimestre do ano, registam-se lucros diários, para a banca portuguesa, na ordem dos 5,2 milhões de euros.

A estratégia de encerrar balcões e reduzir salários deu bom resultado ao BPI, cujo lucro consolidado disparou de 10,2 milhões de euros em 2017 para 491 milhões em 2018. 

O Orçamento do Estado para 2019 foi aprovado esta manhã, depois de ter sofrido várias alterações nos últimos três dias. Conheça os principais destaques.

O PS recuou no compromisso assumido de aprovar as propostas do BE e do PCP para a criação de um novo escalão da derrama estadual, para as grandes empresas com mais de 20 milhões de euros de lucros.

Para estimular a poupança, o PSD apresentou quatro propostas de alteração ao Orçamento do Estado para reduzir o IRS, mas apenas para os rendimentos de capital – os do trabalho foram ignorados.

O reforço dos impostos sobre os mega-lucros e sobre os grandes proprietários em 2019 permitiria triplicar o valor para o apoio às artes previsto no Orçamento do Estado.

Os lucros de 369 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos, até Setembro, trazem um prejuízo escondido para o País: neste ano, vão sair 571 trabalhadores e fechar 76 balcões do banco público.

Se as empresas com mais de 35 milhões de lucros tivessem pago o imposto à taxa devida em 2017, a diferença permitia aumentar todos os funcionários públicos em 50 euros por mês.

A vaga de despedimentos que o BPI promoveu no ano passado resultou numa redução dos custos com pessoal de quase 10%, mas o número de trabalhadores continua num nível idêntico.

As 13 empresas nacionais com lucros acima dos 100 milhões de euros pagaram uma taxa efectiva de imposto inferior a 20% em 2017. Só em IRC e derrama estadual deveriam ter pago mais 620 milhões.

O fundo abutre Lone Star, a quem o Governo entregou o Novo Banco, quer mais 726 milhões de euros do Estado para cobrir os prejuízos deste ano, que até Junho ficaram em 230 milhões.

Os accionistas da Fosun lucraram cerca de 860 milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento de 17% face ao mesmo período em 2017. O negócio da Saúde foi o que mais cresceu.

A empresa líder de telecomunicações teve 157 milhões de euros de prejuízo em 2017. Entre os motivos, os juros dos empréstimos contraídos pela Altice e a comissão anual que cobra pelo uso do seu nome.

A Petrogal foi condenada a reconhecer os direitos do acordo colectivo com a Fiequimetal a um trabalhador, ao contrário do que a empresa pretendia. A estrutura sindical reclama a aplicação a todos.

Os Correios encerraram 33 lojas no último ano e têm menos 169 trabalhadores, segundo o relatório e contas do primeiro semestre.

Os lucros da Galp subiram 68% na primeira metade do ano, num período em que os preços dos combustíveis na bomba subiram cerca de 6%.

Apesar das limitações à produção na Celtejo, a sua proprietária aumentou os lucros 77,6% no primeiro semestre do ano.

Os três principais bancos privados a operar em Portugal tiveram 766 milhões de euros de lucros apenas nos primeiros seis meses do ano, um aumento de 543 milhões face a 2017.