Médio Oriente

Uma agressão do Exército israelita, levada a cabo na noite de quinta-feira contra uma posição militar síria a sul de Damasco, deixou feridos oito soldados do país árabe e danos materiais consideráveis.

Em Nova Iorque, a vice-ministra cubana dos Negócios Estrangeiros disse que «a história exigirá responsabilidades ao governo dos EUA pela sua cumplicidade na injustiça contra o povo palestiniano».

Fadi Alzaben, embaixador do Estado árabe na Venezuela, disse à Prensa Latina que os «Estados Unidos são cúmplices dos crimes que estão a ser cometidos hoje na Palestina».

O governo sírio exortou as Nações Unidas e o seu Conselho de Segurança a condenarem os repetidos ataques israelitas contra o território do país árabe e a tomarem medidas para lhes pôr fim.

O governo sírio defende que a actual situação no Médio Oriente é o resultado natural e inevitável de repetidas agressões e graves violações do direito internacional por parte de Israel.

O Ministério sírio da Defesa revelou, esta terça-feira, que sete militares e um civil perderam a vida na sequência de ataques dos EUA no Nordeste do país. Damasco acusa Washington de atiçar a situação na região.

MPPM, CPPC, CGTP-IN e Projecto Ruído unem-se novamente no apelo à solidariedade com o povo palestiniano, organizando um acto público, em Lisboa, no próximo dia 6.

Condenando a «agressão genocida» de Israel contra a Palestina, o MPPM apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestiniano e todas as forças que o apoiam na luta pelos seus direitos inalienáveis.

Centenas de pessoas denunciaram, este domingo, os ataques aéreos contra o Iémen e exigiram o desmantelamento da base militar de Akrotiri, de onde partem os caças britânicos.

Mesmo com as suas bases a serem alvo de ataques sucessivos, as forças dos EUA ilegalmente presentes na Síria levaram mais de cem camiões-cisterna com petróleo para o Iraque no espaço de uma semana.

Forças britânicas e dos EUA atacaram vários pontos do país árabe em resposta às acções solidárias com a Palestina do movimento Huti Ansarullah no Mar Vermelho, impedindo a passagem de navios para Israel.

O Exército iraquiano responsabilizou a coligação internacional liderada pelos EUA pelo ataque, esta quinta-feira, a um quartel-general da segurança na capital, Bagdade, provocando duas vítimas mortais.

O Ministério sírio da Defesa deu conta de duas novas agressões israelitas, com mísseis, contra posições no Sul do país e nos arredores de Damasco.

Residentes da localidade de al-Yarubiyah, no Nordeste da província de Hasakah, perto da fronteira com o Iraque, alertaram para o roubo de novos lotes de cereais e petróleo sírios.

O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade.

O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco.

O Exército do Líbano confirmou a responsabilidade israelita no crime contra uma equipa do canal pan-árabe Al Mayadeen, afirmou o presidente do Conselho de Administração da rede, Ghassan Ben Jeddou.