NATO

A cultura do lucro máximo e sem restrições continua a aprimorar-se. O discurso do desenvolvimento sustentado é um dos seus principais suportes propagandísticos.

A «Operação Poseidon» envolve dezenas de meios de controlo e vigilância, incluindo aviões fretados a empresas privadas, subsidiadas pelos contribuintes europeus para colaborarem em acções fora da lei.

A responsabilidade do alegado ataque químico em Duma, em 7 de Abril de 2018, foi atribuída ao governo de Damasco pelos países e interesses que patrocinam a agressão internacional sem fim contra a Síria.

O partido da guerra que governa os Estados Unidos, apesar de bicéfalo, não poderia estar mais satisfeito com o reacender do conflito de Nagorno-Karabakh. E com ele, obviamente, a NATO.

O não dos portugueses à grosseria do senhor embaixador dos Estados Unidos ficou abafado numa espécie de surdina. Será que fazer respeitar a dignidade nacional é uma atitude «nacionalista»?

A cumplicidade entre banditismo puro e a defesa e propagação do «nosso civilizado modo de vida» revela-se através de uma cadeia contínua e interminável de factos e exemplos.

Em plena pandemia, a administração Trump pôs em vigor a chamada «Lei César» para reforçar brutalmente as já muito restritivas sanções que se fazem sentir no dia-a-dia vivido por cada cidadão da Síria.

Apesar da Constituição da República distinguir a segurança interna e a defesa nacional, tem-se assistido por parte dos governos a uma vontade em manter militarizadas algumas forças policiais.

Vivemos os dias de hoje envolvidos em promessas irrealistas, declarações de boas intenções e embalados pelo slogan de culto a dizer-nos que «vai ficar tudo bem».

Para o capitalismo e seus representantes, para os mais lestos empreendedores, tudo se pode transformar em oportunidades para gerar negócios e lucros. A pandemia do coronavírus não será excepção.