Revolução Cidadã

No espaço de quatro dias, os países-membros da ALBA-TCP pronunciaram-se duas vezes sobre o recente processo eleitoral equatoriano, e denunciaram «a gravidade» do que ali se passou.

O candidato da política neoliberal foi declarado vencedor na segunda volta das presidenciais equatorianas, num processo que a candidata progressista, Luisa González, diz ter ficado marcado pela fraude.

Com mais de 90% do escrutínio realizado, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que o conservador Noboa era o vencedor do acto eleitoral, tornando-se presidente do Equador.

O calendário para a segunda volta das eleições presidenciais no Equador avança com datas actualizadas, indicou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que oficializou González e Noboa como candidatos.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) deve proclamar os resultados definitivos da primeira volta das eleições presidenciais e das legislativas a 23 Setembro, embora já haja vencedores anunciados.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmou que, a 15 de Outubro, os equatorianos voltarão às urnas para escolher o presidente entre Luisa González e Daniel Noboa.

O apelo do presidente equatoriano a um «acordo nacional» para resolver os problemas do país não está a ser bem visto por agentes políticos, depois da derrota do executivo e da direita nas urnas.

As eleições presidenciais equatorianas ficaram marcadas pela elevada participação e pela vitória clara do candidato «correísta» Andrés Arauz, que, na segunda volta, enfrentará Yaku Pérez ou Lasso.

A componente latino-americano da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana (EuroLat) condenou as acções do governo equatoriano contra três membros do movimento Revolução Cidadã.

O mal-estar entre o presidente, Lenín Moreno, e o vice-presidente, Jorge Glas, agudizou-se nos últimos dias, com o primeiro a retirar a Glas todas as funções que desempenhava. O ex-presidente do Equador Rafael Correa dirigiu fortes críticas ao actual rumo da «Revolução Cidadã».