Desagregação de freguesias

A Assembleia de Freguesia da Covilhã e Canhoso deliberou por unanimidade a re(criação) da Freguesia do Canhoso, extinta em 2013 pela chamada reforma administrativa do governo do PSD e do CDS-PP.

A Anafre exige que, após as legislativas de 10 de Março, a Assembleia da República termine rapidamente o processo de desagregação das freguesias, respeitando a vontade das populações e dos órgãos autárquicos.

Mais tempo para a entrada dos processos na Assembleia da República e a remoção dos obstáculos que impedem a reposição das freguesias, mediante vontade popular, são as propostas dos comunistas. 

Decisão reporta-se ao facto de o PS ter imposto a constituição de executivos das juntas de freguesia da cidade com cinco elementos do seu partido, apesar de só ter elegido quatro mandatos. 

Se o objectivo era bloquear a desagregação de freguesias em Sacacém e Prior Velho: saiu o tiro pela culatra. Referendo à população, realizado dia 29, aprovou a separação com 1936 votos a favor e apenas 256 contra.

A desagregação das uniões de freguesia de Vila Nova de Gaia foram aprovadas na Assembleia Municipal do concelho. Gaienses querem as 24 freguesias que existiam antes da reforma administrativa do Governo PSD/CDS-PP.

A proposta de desagregação foi aprovada por unanimidade nos três órgãos autárquicos. Câmara Municipal de Serpa salienta prejuízos da união forçada e viabilidade económico-financeira das duas freguesias.

Em 2012, o PS opunha-se às uniões das freguesias. Em 2022, o PS está praticamente isolado na defesa do legado do Governo PSD/CDS-PP de Passos Coelho, que já nem os próprios têm coragem de apoiar.