OGMA

A «esmagadora maioria» (95%) das centenas de trabalhadores presentes no plenário da OGMA decidiu dar início a um processo de luta, recorrendo a «todos os meios ao seu dispor». Greve parcial convocada para 20 de Maio.

Os trabalhadores da OGMA não se podem deixar «iludir por lobos em pele de cordeiro». O valor de aumento médio anunciado pela empresa é baseado em prémios discricionários, que podem ou não ser atribuídos aos trabalhadores.

Após uma primeira actualização (3,5%) em Janeiro, todos os escalões na OGMA, do Grupo Embraer, vão receber aumentos salariais em Julho. Acordo de Empresa assinado pelo STEFFAs/CGTP foi «fundamental».

O acordo alcançado prevê a actualização de todos os níveis da tabela salarial em 2,0%, com efeitos a partir de 1 de Junho deste ano, e de 3,5%, a partir de 1 de Janeiro do próximo ano.

A par de aumentos salariais de 2% desde Junho, e de 3,5% a partir de Janeiro de 2023, foram extintos dois níveis salariais, permitindo elevar o salário mínimo de admissão em 138 euros. 

O Estado detém cerca de um terço da OGMA, que foi uma empresa pública até Paulo Portas, ministro da Defesa Nacional de um dos governos PSD/CDS, ter «entregado» dois terços do capital à EMBRAER.

Depois de várias acções de protesto, os trabalhadores da OGMA- Indústria Aeronáutica de Portugal conseguem que sejam concedidas pela empresa mais progressões na carreira.

Trabalhadores da OGMA estão em greve por aumentos salariais. Como contraponto denunciam os lucros da empresa – 35 milhões de euros nos últimos quatro anos.