No jantar comemorativo dos 50 anos da CGTP-IN, que teve lugar neste dia 1 de Outubro nas instalações do INATEL da Costa da Caparica, a secretária-geral da central falou de um longo percurso de «resistência e de luta, de recuos e de conquistas, que o movimento operário e todos os trabalhadores desenvolveram desde o século XIX».
Isabel Camarinha prestou homenagem aos que «não desistiram e não se calaram perante a injustiça, aos que resistiram à contra-ofensiva do capital no final dos anos 70, nos anos 80 e 90», sublinhando «o papel central» que desempenharam, entre outros, «Daniel Cabrita, Armando Teixeira da Silva, Manuel Carvalho da Silva e Arménio Carlos».
A secretária-geral da CGTP-IN destacou ainda o papel da central sindical «em todas as conquistas alcançadas pelos trabalhadores», nomeadamente o direito ao salário mínimo nacional, a erradicação do trabalho infantil e a consagração das 40 horas semanais.
Isabel Camarinha falou também do tempo que vivemos, «onde emergem problemas acumulados, que exigem uma resposta firme», considerando que «as opções do Governo do PS, no quadro das respostas imediatas à epidemia, mas também naquilo que o País precisa para o futuro, estão longe de responder às necessidades».
Por fim, apontou para a necessidade «de valorizar o trabalho e os trabalhadores», de mobilizar e esclarecer quem trabalha, «de debelar o medo incutido» com o objectivo de retirar direitos e aumentar a exploração. «É hora de avançar nos direitos, nos salários, no reforço do papel do Estado e no aumento e diversificação da produção nacional», concluiu.
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